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quarta-feira, 27 de novembro de 2024
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MORTE DE COZINHEIRA

Justiça condena mãe e filho por morte de cozinheira

O juiz Antônio Fernandes Oliveira condenou a comerciante Sueide Gonçalves da Silva, de 56 anos, a 17 anos de prisão, e seu filho, Willian Divino da Silva Moraes, de 28 anos, a 15 anos, ambos pela morte da cozinheira Marizete de Fátima Machado, de 53 anos. A sentença foi dada após júri popular realizado nesta […]

Postado em 24 de março de 2017 por Sheyla Sousa
Justiça condena mãe e filho por morte de cozinheira

O juiz Antônio Fernandes Oliveira condenou a comerciante Sueide Gonçalves da Silva, de 56 anos, a 17 anos de prisão, e seu filho, Willian Divino da Silva Moraes, de 28 anos, a 15 anos, ambos pela morte da cozinheira Marizete de Fátima Machado, de 53 anos. A sentença foi dada após júri popular realizado nesta quarta-feira (22), em Goiânia.

Sueide e Willian foram denunciados por homicídio triplamente qualificado, por ter sido praticado por motivo fútil, por submeterem a vítima a intenso sofrimento físico e psicológico, dificultando a sua defesa. Os jurados acataram a acusação do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), de que o crime foi cometido por motivação fútil, que foi a disputa de clientes, que a dupla submeteu a vítima a sofrimento físico e psicológico e que também dificultaram a defesa da vítima.

O caso

Segundo a denúncia, os réus capturaram a vítima e a levaram para um lugar ermo, próximo à Vila Nossa Senhora Perpétuo Socorro, em Abadia de Goiás, onde, após atirarem várias vezes, colocaram fogo no corpo de Marizete, que chegou a ser socorrida, mas morreu dois dias depois, em consequência das lesões.

Marizete, que era cozinheira em uma pamonharia no Jardim América, saiu do trabalho em direção à sua casa, quando foi abordada de carro pela dupla. Sueide desceu do carro e, com um revólver, a obrigou a entrar no veículo, quando, então, Willian partiu em direção a Abadia de Goiás. Durante o trajeto, Sueide afirmou que iria matá-la, bem como o seu filho e o seu patrão.

Chegando na zona rural de Abadia de Goiás, Marizete foi obrigada a descer do carro, sendo agredida por Willian com xingamentos, socos e pontapés. Ele atirou, acertando-a por seis vezes, em diferentes locais do corpo: na parte de trás da cabeça, no tórax e antebraço. Os réus também embrulharam a vítima em papel alumínio e, posteriormente, Sueide jogou álcool sobre o corpo e ateou fogo. Acreditando que Marizete estivesse morta, fugiram do local.

A vítima, entretanto, conseguiu apagar as chamas rolando sobre o capim molhado e andou até uma estrada, quando foi socorrida por moradores. Apesar de ter sido encaminhada para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), ela morreu dois dias depois. Sueide foi presa em flagrante horas depois do crime e Willian no dia 2 de abril.

Morte do filho da cozinheira

Filho de Marizete, Douglas Vinicius Machado de Abreu foi preso no dia 3 de abril de 2015 por incendiar o estabelecimento que pertencia aos suspeitos do crime. Chorando, ele lamentou a perda da mãe e afirmou que não era criminoso. “Você acha que eu fiz isso porque sou bandido, malandro? Não! Foi por justiça”, desabafou. Ele foi liberado após pagar fiança de um salário mínimo.

Na madrugada do dia 24 de janeiro deste ano, o filho de Marizete foi morto na Praça Joaquim Lúcio, no Setor Campinas, em Goiânia. Segundo a Polícia Militar, ele levou uma facada durante uma discussão com um homem, que fugiu. (Rhudy Crysthian) 

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