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quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Saúde

Depois de reaberta, Maternidade tem vagas ociosas

Pacientes devem comparecer aos agendamentos. Aqueles que perderem consulta, no período em que ambulatório estava fechado, devem remarcar atendimento

Postado em 19 de abril de 2017 por Sheyla Sousa
Depois de reaberta
Pacientes devem comparecer aos agendamentos. Aqueles que perderem consulta

Wilton Morais 

A Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc) reabriu o ambulatório do Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI). O ambulatório foi fechado há pouco mais de 10 dias, à ocasião a fundação alegava falta de recursos financeiros para manter o atendimento. 

De acordo com a Fundahc, responsável pela reabertura do ambulatório, a Prefeitura de Goiânia negociou o pagamento da dívida com a direção do HMDI. O que possibilitou a reabertura, e a volta de realização de exames, consultas, e cirurgias eletivas.  

Os procedimentos já foram redisponibilizados juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), para regulação e o atendimento no ambulatório da maternidade deverá ser estabilizado ainda essa semana. Conforme o Hospital, o movimento ainda é fraco devido a recente reabertura.

A autônoma Wubabyana Silva esteve na tarde de ontem (18) no ambulatório. “Aqui está aberto desde segunda-feira. Foi muito bom à reabertura. Hoje demorou um pouquinho, mas nada fora do normal”, disse a Wubabyana. 

A gestora de atendimento e recepção do HMDI, Alethéa Ramalio, assegura que os pacientes que já estavam com as consultas ambulatoriais agendadas, devam seguir o cronograma.  “Quem já tinha a consulta agendada é só vir. Seguimos o fluxo. Aqueles que perderam a data por conta dos dias que estavam fechados devem remarcar o atendimento”, explicou.

Dívida

A Fundahc ressalta que a Prefeitura de Goiânia deve R$ 12 milhões de passivos trabalhistas. Além deste valor que deverá ser pago em longo prazo, outros R$ 6 milhões são referentes à dívida imediata, que devem ser pagas pela gestão nos próximos meses. Ao todo, a divida estimada é de R$ 18 milhões. No início do ano o valor era de R$ 24 milhões, porém,] repasses foram realizados pela Prefeitura.

“O atendimento do hospital foi normal. Atendem muito bem. Mas a prefeitura deveria pensar melhor, nas atitudes”, disse Lindalva Francisca que aguardava atendimento na maternidade.

A reportagem entrou em contato com a SMS, porém a pasta não informou detalhes da retomada do atendimento e nem quais medidas foram tomadas na negociação da dividida. 

Espaço Jasmim

No mês passado, a maternidade reabriu o espaço Jasmim – destinado ao repouso de mães e bebês. A decisão foi tomada entre o MP-GO, por meio do Centro de Apoio Operacional da Saúde em conjunto com a direção do HMDI.  Ao todo 24 leitos ficaram a disposição da população. Em primeiro momento, 12 leitos foram reabertos, uma semana depois à ocasião outros 12. 

Os leitos foram fechados em dezembro do ano passado, com o objetivo de conter gastos. À época, a maternidade gerida pela Fundahc questionava a falta de repasse financeiro por parte da SMS. Atualmente a Maternidade Dona Iris realiza de 280 a 300 partos mensais.

Em entrevista ao Hoje, quando o espaço foi reaberto, o diretor técnico do HMDI, José Renato, considerou o fechamento dos leitos como fechar a Maternidade Nascer Cidadão, em referencia a capacidade das duas maternidades em realizar partos.

 

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