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quinta-feira, 29 de agosto de 2024
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Alta

Confiança da Indústria sobe e atinge em abril maior nível desde maio de 2014

Sondagem da Indústria de Transformação revela crescimento na confiança do setor

Postado em 28 de abril de 2017 por Renato
Confiança da Indústria sobe e atinge em abril maior nível desde maio de 2014
Sondagem da Indústria de Transformação revela crescimento na confiança do setor

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 0,5 ponto
em abril, indo para 91,2 pontos e mantendo o nível desde os 92,2 pontos de maio
de 2014. Os dados relativos à Sondagem da Indústria de Transformação foram
divulgados hoje (28), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia
da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

A publicação indica que a alta de confiança do setor atingiu
11 de 19 segmentos industriais pesquisados, “como resultado da combinação da
melhora das expectativas com suave piora nas percepções sobre a situação
atual”.

Com isso, o Índice de Expectativas (IE) avançou 1,3 ponto
para 94,4 pontos, o maior nível desde os 96,9 pontos de abril de 2014; enquanto
o Índice da Situação Atual (ISA) caiu apenas 0,2, atingindo 88,3.

Na nota em que informa a comportamento da indústria de
transformação, a FGV faz uma avaliação da situação do setor feita pelo
superintendente de Estatísticas Públicas da FGV. Nela, Aloisio Campelo afirma
que o resultado positivo de abril retrata “um setor ainda insatisfeito com a
situação presente dos negócios, mas bem menos pessimista quanto ao futuro do
que esteve no ano passado”.

Para ele, “enquanto o nível de produção avança lentamente e
a percepção sobre a demanda volta a piorar, a boa notícia é a consolidação do avanço
do otimismo com relação ao ambiente de negócios no horizonte de seis meses”.

Melhora das expectativas

O economista da FGV avalia, ainda, que a melhora das
expectativas com a evolução do ambiente de negócios foi fundamental para a alta
do Índice de Expectativa no mês, com o indicador subindo 3,3 pontos, somando
97,2 pontos, o maior nível desde os 98,3 pontos de abril de 2014.

“Houve aumento da proporção de empresas prevendo melhora da
situação dos negócios nos seis meses seguintes, de 30,7% para 39,7%, e queda
das que preveem piora, de 11% para 10,4% do total”, disse o economista.

A FGV constatou, ainda, que as avaliações do setor sobre a
demanda exerceram a maior contribuição sobre o Índice da Situação Atual em
abril. Influenciado pela piora no mercado interno, o indicador de nível de
demanda caiu 1 ponto entre março e abril, indo para 82,9 pontos, retornando ao
nível registrado em fevereiro deste ano.

Paralelamente, houve aumento da parcela de empresas que
avaliam o nível de demanda como forte, passando de 6,2% para 8,3%. No entanto,
houve aumento, de maior magnitude, da parcela dos que consideram fraco este
nível de demanda, de 36,9% para 45,7%.

Ainda assim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada
subiu 0,3 ponto percentual em abril, para 74,7%. Segundo informações da FGV, a
edição da Sondagem da Indústria de Transformação de abril coletou informações
de 1.070 empresas entre os dias 3 e 25 deste mês. (Agência Brasil) 

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