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terça-feira, 26 de novembro de 2024
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Odebrecht

Odebrecht nega saída do consórcio que constrói metrô de Quito

“Nossa prioridade atual é concluir as obras com segurança para benefício da cidade e da sociedade de Quito”, assegurou Hueb

Postado em 30 de abril de 2017 por Toni Nascimento
Odebrecht nega saída do consórcio que constrói metrô de Quito
"Nossa prioridade atual é concluir as obras com segurança para benefício da cidade e da sociedade de Quito"

O diretor regional da Odebrecht no Equador, Mauro Hueb, afirmou
neste sábado (29) que a “prioridade” da empresa é finalizar as obras do
metrô de Quito e assegurou que a cessão de sua participação no consórcio
com a espanhola Acciona, e sua saída do mesmo, está suspensa desde 4 de
abril. A informação é da agência EFE.

“Nossa prioridade atual é
concluir as obras com segurança para benefício da cidade e da sociedade
de Quito”, assegurou Hueb em um comunicado divulgado pela Odebrecht.

O
prefeito de Quito, Mauricio Rodas, informou ontem durante uma visita às
obras do metrô sua aprovação à reorganização do consórcio, já que não
tinha recebido objeções dos organismos multilaterais que financiam o
projeto, como o Banco Mundial e o Banco de Desenvolvimento da América
Latina (CAF).

Rodas assegurou que deu este passo “em virtude de
que o próprio consórcio o tinha solicitado no mês de outubro”, e que a
saída da Odebrecht implicava na “cessão da totalidade” de
responsabilidades da construtora brasileira.

Em seu comunicado de
hoje, a Odebrecht apontou que “desde 4 de abril” este processo de
cessão “se encontra suspenso” e que esta decisão “foi formalmente
comunicada ao senhor prefeito de Quito em 18 de abril”.

A obra do
metrô de Quito, cujo projeto abrange 22 quilômetros de túnel e 15
estações, foi licitada ao consórcio hispano-brasileiro em 2015 por mais
de US$ 1,5 bilhão.

O Equador abriu uma investigação após a
revelação da Justiça dos Estados Unidos, em dezembro do ano passado, de
que a construtora brasileira pagou US$ 33,5 milhões a funcionários
daquele país andino entre 2007 e 2016.

 
(Agência Brasil)

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