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quarta-feira, 27 de novembro de 2024
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Assembleia Legislativa

PEC do Teto pode ser votada hoje

Polêmico projeto impõe limite ao crescimento das despesas e determina que o Estado siga regime fiscal austero nos próximos dez anos

Postado em 10 de maio de 2017 por Sheyla Sousa
PEC do Teto pode ser votada hoje
Polêmico projeto impõe limite ao crescimento das despesas e determina que o Estado siga regime fiscal austero nos próximos dez anos

Mardem Costa Jr. 

A polêmica Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que impõe limite ao crescimento das despesas e determina que o Estado siga um regime fiscal austero pelos próximos dez anos pode ser votada hoje (10) na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), caso o líder do Governo na Alego, Francisco Oliveira (PSDB) convoque sessão extraordinária da CCJ para a votação.

O grupo de seis parlamentares da base governista – Carlos Antônio (PSDB), Francisco Júnior (PSD), Henrique Arantes (PTB), Lissauer Vieira (PSB), Simeyzon Silveira (PSC) e Virmondes Cruvinel (PPS) –  que apresentou um voto em separado ao relatório de Gustavo Sebba (PSDB) na comissão deve apresentar publicamente, no começo da tarde, o resultado do acordo entre eles e o governo estadual, detalhando os pontos acatados.  “Tivemos importantes avanços nas negociações”, comemora Silveira.

O consenso entre o chamado G-6 e o Palácio das Esmeraldas começou a ser construído ainda na semana passada e foi sacramentado ontem, quando os parlamentares participaram de uma reunião na tarde de ontem com o secretário da Casa Civil, João Furtado, e Oliveira. O governador Marconi Perillo (PSDB) e o presidente da Assembleia, José Vitti (PSDB), também participaram da costura.

Furtado foi incubido por Marconi de buscar uma viabilidade aos pleitos dos parlamentares, apesar de resistências da Secretaria da Fazenda. O titular da Casa Civil acenou com a retirada da tesoura da austeridade das áreas da Saúde e Educação e a manutenção dos quinquênios dos servidores públicos estaduais. “Acho que o mais importante agora é que eles [os deputados] façam uma avaliação da maior abrangência do que pode ser feito e eu tenho certeza que os servidores naquilo que eles colocarem ficarão satisfeitos”, disse Oliveira. 

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