Coluna Xadrez: Raquel Teixeira apoia criação de Faculdade da PM
Rubens Salomão A secretária estadual de Educação, Cultura e Esporte (Seduce), Raquel Teixeira, avalia positivamente a autorização do Ministério da Educação para o início das atividades da Faculdade da Polícia Militar. A instituição privada, já que cobrará mensalidades, funcionará no Colégio Vasco dos Reis, no período noturno, com administração da Fundação Tiradentes. A iniciativa é […]
Rubens Salomão
A secretária estadual de Educação, Cultura e Esporte
(Seduce), Raquel Teixeira, avalia positivamente a autorização do Ministério da
Educação para o início das atividades da Faculdade da Polícia Militar. A
instituição privada, já que cobrará mensalidades, funcionará no Colégio Vasco
dos Reis, no período noturno, com administração da Fundação Tiradentes. A
iniciativa é única no Brasil e causa polêmica entre educadores que já
questionam o modelo de escolas militares no estado. “Nós estudamos muito essa
situação, já que o colégio é nosso e eles queriam funcionar lá à noite. Fizemos
todos os acertos inclusive de separação de contas, já que a secretaria não vai
pagar as despesas da faculdade, que cobrará mensalidades”, conta a secretária.
“Pela qualidade da educação que eles têm mostrado nas escolas de ensino
fundamental e médio, eu estou apostando na possibilidade e é importante termos
cada vez mais oportunidades para democratizar o ensino superior”, avalia
Raquel. Como antecipado pelo O Hoje, a faculdade terá vestibular, mas também
selecionará pelo Enem.
Destinação
A secretária não tem definição sobre o uso, pela Fundação
Tiradentes e pela PM dos recursos a serem recebidos, a partir do segundo
semestre, com as mensalidades. Estão previstos cursos de Segurança Pública e,
posteriormente, Direito e Medicina.
Fiscalização
“As fundações são muito acompanhadas pelo Ministério Público
e eu tenho certeza que as regras implementadas serão corretas. Pedagogicamente,
acredito que os professores não serão militares”, afirma a secretária.
Tucano cobra fiscalização à Saneago
O vereador Anselmo Pereira (PSDB) cobra na Câmara Municipal
de Goiânia a realização da primeira reunião de conselho indicado para
fiscalizar a atuação da Saneago, para prestação dos serviços de água e esgoto,
com participação de membros da própria Casa, além da Prefeitura e da estatal. O
acompanhamento foi definido em Lei aprovada pelos vereadores e sancionada pelo
ex-prefeito Paulo Garcia (PT) que renovou a concessão dos serviços na Capital
por mais 30 anos. “Eu já fui mais de cinco vezes à Saneago exigir a
constituição desse conselho, que até hoje não foi criado. E a Saneago continua
administrando as coisas de Goiânia e da Região Metropolitana sem convocar o
conselho. Estou acionando ainda o Ministério Público, para que acione os
responsáveis por desobediência civil”, define o ex-presidente da Câmara.
Segundo ele, a prefeitura deve fazer a indicação dos membros e efetivar a
primeira reunião para cobrar “que os valores arrecadados pela Saneago em
Goiânia, sejam aplicados aqui mesmo no município”.
Segurança noturna
Projeto de lei do vereador Cabo Senna (PRP) estabelece a
Política Municipal de Segurança Noturna. Quer a melhoria da iluminação pública
e implantação de sistema de monitoramento por câmeras nas ruas.
Pacificamente
O vereador Jorge Kajuru (PRP) apresentou requerimento
pedindo a instituição do Conselho Parlamentar pela Cultura da Paz (ConPaz).
Definido em 2010, o ConPaz deve “atuar na formulação de diretrizes nos cenários
socioeconômico, político e cultural”.
Preparação
A proposta de orçamento impositivo passa por análise
criteriosa do líder do governo, Francisco Oliveira (PSDB), com a Secretaria da
Fazenda. A intenção é definir o percentual do orçamento de 2018 que será
distribuído entre os deputados.
Valor total
“Tenho vistas dessa PEC e devo apresentar os números
detalhados em até duas semanas. Há definição no governo de que serão R$ 4
milhões em emendas impositivas já para o próximo ano”, confirma Chiquinho.
Aceitação
O presidente da Assembleia, José Vitti (PSDB), definiu que
não promulgaria projeto que definisse distribuição de 1,2% do orçamento. O
índice acordado até agora é de 0,5%. “Não adianta colocar a faca no pescoço do
governo se não há recursos”.
Destituído
O deputado Jean Carlo deixou o comando do PSH em Goiás por
intervenção do presidente nacional da sigla, o goiano Eduardo Machado. “Tenho
fidelidade à base do governo e começaram a fazer um jogo com a oposição para
2018”, disse Jean.
Proximidade
Depois de ser retirado do cargo de secretário estadual de
Assuntos Federativos, que faz a representação do governo estadual em Brasília,
Eduardo passou a ter articulação próxima do PMDB e do senador Ronaldo Caiado.
Novo comando
Karlos Cabral (PDT) assumiu a presidência da Comissão de
Educação da Assembleia Legislativa e promete colocar em discussão a gestão por
organizações sociais em Anápolis e entorno do DF.