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domingo, 23 de fevereiro de 2025
Projeto de Lei

Zona 40 do Centro de Goiânia, está perto de chegar ao fim, aponta projeto

De acordo com Felisberto Tavares, caso a fiscalização fosse levada a cabo, trânsito na região iria travar e não passaria de mais de 30 km/hora

Postado em 19 de maio de 2017 por Sheyla Sousa
Zona 40 do Centro de Goiânia
De acordo com Felisberto Tavares

262e011f39e7aab0f9c04973e6bb0929Caio Marx

A chamada Zona 40 no Centro da Capital poderá acabar brevemente. O projeto é questionado pelo atual secretário municipal de trânsito, transporte e mobilidade, Felisberto Tavares. Segundo o titular da SMT, um estudo sobre a viabilidade do projeto deve ser concluído em breve, com isso, as partes interessadas no processo serão ouvidas e, possivelmente, o fim da Zona 40 será decretado.

O projeto foi implantado na gestão de Paulo Garcia, em março de 2016 e tem como objetivo reduzir a quantidade de acidentes e dar mais segurança para os pedestres. A ação abrange as avenidas Paranaíba, Tocantins e Araguaia e inclui trechos das Avenidas Goiás e Anhanguera e ruas como a 3, a 4, a 1 e a 8. 

Porém, devido à falta de fiscalização de radares eletrônicos há 11 meses, a continuidade do projeto se tornou inviável. Quando foi aprovada a Zona 40, a SMT instalou radares eletrônicos em alguns pontos, como na Rua 4, e ainda realizava fiscalizações periódicas com radares moveis. Contudo, com o fim do contrato com a Trana Tecnologia, os radares fixos foram retirados e como atualmente a secretária conta com apenas um radar móvel, a fiscalização se tornou ineficaz.

De acordo com Felisberto Tavares, caso a fiscalização fosse levada a cabo, o trânsito na região iria travar e não passaria de mais de 30 km/hora. Além disso, o secretário ressaltou que a mudança foi mais bravata da gestão anterior do que uma solução de engenharia de trânsito para reordenar o sistema viário na região.

Contraponto 

De acordo com Marcos Siqueira, especialista em trânsito, a redução da velocidade na Zona 40 gerou uma fluidez constante no trânsito e um menor tumulto, pois garantindo 40 km/h como máxima, a fluidez é mais harmônica. 

Além disso, o especialista ressaltou que o número de acidentes na região central em 2014 foi altíssimo com 1.754 acidentes com 841 feridos e 5 mortes. “Não temos dados ainda para saber se houve uma redução nos acidentes com a Zona 40, porém, garanto que elesdiminuíram principalmente os acidentes fatais com pedestres que tentam atravessar as vias do Setor Central”, afirma o especialista.

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