Advogado de Aécio Neves alega que senador desconhece caixa dois
O advogado do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Alberto Toron, afirmou hoje (27) que o senador não cometeu irregularidades nas campanhas
O advogado do senador Aécio Neves (PSDB-MG), Alberto Toron,
divulgou nota neste sábado (27) negando que os documentos apreendidos na casa
do tucano sejam comprometedores. As informações são do Jornal O Globo.
desconhece o papel onde foi encontrada a inscrição “cx 2” e que nunca
utilizou o aparelho de bloqueio de celulares oferecido a ele na campanha presidencial
do ano de 2014.
absoluto respeito à legislação vigente” e que, por isso, eles
“repudiam com veemência ilações apressadas que vêm sendo feitas sobre os
citados documentos e aguardamos acesso a eles para que todos os esclarecimentos
sejam feitos e eventuais dúvidas sanadas”. Mas não cita quais
especulações.
“Quanto à citada inscrição ‘cx2’ em uma folha de papel,
desconhecida por nós, a defesa do senador aguarda o mais rapidamente possível
ter acesso a esse ‘papel’ para demonstrar que não se refere a qualquer
irregularidade. “Os documentos divulgados ontem sobre apreensões feitas na
residência evidenciam que nada que comprometa a atuação do senador foi
encontrado, atestando, mais uma vez, a lisura de seus atos”, acrescenta.
De acordo com o site, o advogado de Aécio diz que o aparelho
de bloqueio de celulares foi oferecido ao senador em 2014, quando Aécio era
candidato para presidente do Brasil. “Foi oferecido ao senador ainda na
campanha presidencial de 2014, quando suspeitava-se de que conversas da sua
equipe poderiam estar sendo gravadas. Porém, o aparelho jamais foi utilizado pelo
senador”, garante.
A nota diz ainda que o quadro do pintor Portinari é uma
“pintura feita especialmente para o presidente Tancredo Neves em
1961” e e está “na família há quase 60 anos”. E reitera que o
quadro consta de todas as principais publicações sobre o autor tendo a
indicação do proprietário.
Sobre o documento que se refere a Norbert Müller, trata-se
de “documento público, cuja cópia foi solicitada pela defesa do senador,
após citações na imprensa, exatamente para demonstrar que a referência feita à
mãe do senador havia sido arquivada por não conter irregularidades”, diz a
defesa.