Thais Tomé

Uma missa foi realizada na manhã desta sexta-feira (2) no alto
do corcovado, santuário do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, em memória ao
assassinato do jornalista Tim Lopes. O profissional foi morto no ano de 2002, há
15 anos, enquanto fazia uma reportagem na Vila Cruzeiro, na Penha.

A cerimônia contou com a presença de familiares, amigos,
alunos da Escola Estadual Tim Lopes que se localiza no Alemão, próximo ao local
onde Tim foi torturado e morto.  A vítima
tinha experiência com o jornalismo investigativo e recebeu o Prêmio Esso de
Telejornalismo e o Prêmio Líbero Badaró. 

Caso Tim Lopes

O jornalista desapareceu no dia 2 de junho de 2002 enquanto
fazia uma reportagem sobre abuso de menores e tráfico de drogas em um baile
funk da Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo depoimento dos
envolvidos no caso, Tim foi seqüestrado, torturado e morto por traficantes.

O corpo foi totalmente carbonizado em uma fogueira de pneus
no alto da favela.  No dia 5 de junho foram
encontrados os restos mortais do jornalista que só foram confirmados por meio de
um exame de DNA. O enterro aconteceu no dia 7 de junho de 2002.

Atualmente, quatro dos criminosos cumprem pena. Um deles
morreu e outros dois conseguiram ser soltos por decisão da Justiça. Ao todo
foram sete pessoas presas e condenadas a até 28 anos de cadeia. 

Foto: Reprodução Uol