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sábado, 23 de novembro de 2024
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Transgênicos

Estudo aponta que transgênicos contribuem para a redução da pobreza

Levantamento da consultoria britânica PG Economics também registra benefícios ambientais como consequência da adoção da biotecnologia agrícola

Postado em 9 de junho de 2017 por Lucas de Godoi
Estudo aponta que transgênicos contribuem para a redução da pobreza
Levantamento da consultoria britânica PG Economics também registra benefícios ambientais como consequência da adoção da biotecnologia agrícola

Nos mais de 20 países que adotam transgênicos, houve crescimento
econômico e redução de impactos ambientais na agricultura. Além disso, também
em virtude da adoção da biotecnologia agrícola, países em desenvolvimento
registraram diminuição da pobreza de mais de 16,5 milhões de trabalhadores
rurais. Os dados são do relatório “GM crops: global socio-economic and
environmental impacts 1996-2015” divulgado nessa semana pela consultoria
inglesa PG Economics.

Segundo o
levantamento, em 2015, a cada dólar investido, os agricultores de países
desenvolvidos obtiveram um retorno médio de US$ 2,76. No mesmo ano, produtores
de países em desenvolvimento receberam US$ 5,15 por cada dólar investido. Para
a diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB),
Adriana Brondani, o Brasil confirma as estatísticas trazidas pelo estudo. “No
País, podemos observar que os agricultores que investem em tecnologia – a
transgenia, por exemplo – conseguem aumentar a produtividade e,
consequentemente, o rendimento de suas lavouras”, afirma.

Os benefícios dos
transgênicos, porém, também são ambientais. Há diminuição das emissões de gases
de efeito estufa, pois, como o manejo nas lavouras geneticamente modificadas
(GM) é facilitado, há menor necessidade de uso de combustível. Se as culturas
transgênicas não estivessem disponíveis em 2015, por exemplo, cerca de 26
bilhões de quilos adicionais de dióxido de carbono teriam sido emitidos na
atmosfera, o que equivale a adicionar quase 12 milhões de carros nas ruas. De
1996 a 2015, a biotecnologia promoveu uma redução global em 8% de emissões de
gases de efeito estufa.

Outra consequência da
adoção de plantas GM é a redução da pressão pela abertura de novas áreas
agricultáveis. Segundo o relatório, sem os transgênicos, em 2015, seriam
necessário mais 11% de terras no Estados Unidos, 31% no Brasil e 13% na China
para plantações de soja, milho, algodão e canola. Em todo o mundo, a
biotecnologia agrícola foi responsável pela produção adicional de 180 milhões
de toneladas de soja, 357 milhões de toneladas de milho, 25 milhões de toneladas
de algodão e 10 milhões de toneladas de canola.

Sobre o CIB – O
Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), criado no Brasil em 2001, é
uma organização não governamental, cuja missão é atuar na difusão de
informações técnico-científicas sobre biotecnologia e suas aplicações. Na
Internet, você pode nos conhecer melhor por meio do site www.cib.org.br e de
nossos perfis no Facebook, no LinkedIn e no YouTube. 

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