Aeroporto de Goiânia comemora 61 anos
No mês passado, o novo terminal de passageiros, completou um ano de atendimento aos passageiros, usuários e companhias aéreas
O Aeroporto de Goiânia completa 61 anos de dedicação à aviação brasileira, destes 43 sob a administração da Infraero. Além da comemoração de aniversário os passageiros, usuários e funcionários do terminal têm outro motivo para celebrar. No mês passado, o novo terminal de passageiros, completou um ano de funcionamento atendimento aos passageiros, usuários e companhias aéreas.
As novas e modernas instalações oferecem 34,1 mil m² de terminal de passageiros, com quatro pontes de embarque, além de um novo pátio de aeronaves, sistema de pistas de taxiamento, acesso viário e estacionamento com 971 vagas, que receberam R$ 467,4 milhões em investimentos. Com essa estrutura, Goiânia pode receber até 6,5 milhões de passageiros por ano. Em 2016, a demanda foi de 3,01 milhões de viajantes. Neste ano, até abril, o aeroporto recebeu 900,5 mil passageiros e 18,4 mil pousos e decolagens.
Além de estrutura, o aeroporto também passou a oferecer mais opções de comércio e alimentação. Entre as novidades do novo aeroporto estão a loja Dufry Shopping walk through, que aproveita o trajeto entre o canal de inspeção e o portão de embarque para oferecer artigos de viagem, bebidas, bomboniére, perfumaria, moda e eletrônicos, entre outros produtos, numa área de 418 m².
Para quem busca alimentação, o Santa Genoveva recebeu uma loja do Bob’s, rede de fast food que se juntou à Pizza Hut, Subway, Casa do Pão de Queijo e Othello Bier na praça de alimentação do aeroporto. Outra novidade é o Delta Expresso, loja de café e conveniência, que conta com uma unidade no térreo e outra dentro da sala de embarque, que oferece ainda as lojas Companhia da Empada, Parada Café e Rei do Pão de Queijo.
Sustentabilidade
Outro destaque do novo Aeroporto de Goiânia é a Estação de Tratamento e Reuso (ETR) de águas pluviais e de águas cinzas. A estrutura, que integrou as obras do novo terminal de passageiros, coleta e trata águas pluviais e também águas cinzas, gerando cerca de 800 m³ de água para reuso por mês. Em sua capacidade máxima, ela pode gerar 1950 m³ mensais, o que preserva o uso de água potável e ajuda na redução de esgoto descartado.
O funcionamento da ETR se dá pela coleta e tratamento de águas pluviais e também águas cinzas, que são os descartes gerados nas pias, bebedouros e chuveiros, que não sejam provenientes de sanitários, onde há contaminantes biológicos. No caso de água da chuva, ela é coletada pelo sistema de calhas de todo o terminal, e passam por separação de água e óleo, filtragem e desinfecção por ultravioleta. Já as águas cinzas recebem tratamento aeróbio, com aeração, sedimentação e polimento e tratamento físico-químico, que inclui floculação, sedimentação, desinfecção, filtração e desinfecção ultravioleta. Após esse processo, estas águas são utilizadas para descarga nos vasos sanitário e mictórios de todo o terminal de passageiros.
Desenvolvimento
O surgimento do Aeroporto de Goiânia é bem anterior a esse novo terminal. Em 1930 foi inaugurada a primeira pista, que ficava no atual Setor Aeroporto, entre os setores Campinas e o Central da capital goiana. Com aumento nas movimentações de embarque e desembarque, o terminal foi transferido, em 1956, para a região nordeste da capital, distante oito quilômetros do centro. Em 1974, o sitio aeroportuário passa a ser administrado pela Infraero.