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terça-feira, 24 de dezembro de 2024
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Solidariedade

Alunos da UFG desenvolvem projeto de abrigo humanizado para refugiados

A inciativa surgiu após cinco estudantes de Arquitetura e Urbanismo estudarem como vivem as pessoas que perdem suas casas

Postado em 20 de junho de 2017 por Amanda de Oliveira
Alunos da UFG desenvolvem projeto de abrigo humanizado para refugiados
A inciativa surgiu após cinco estudantes de Arquitetura e Urbanismo estudarem como vivem as pessoas que perdem suas casas

O dia 20 de junho é data reservada para o Dia Mundial do Refugiado, que lembra a realidade de quem é forçado a deixar sua casa e seu país por causa de guerras, perseguições e violações de direitos humanos. Uma data de problematização que também pode apresentar alternativas para amenizar o sofrimento dessas pessoas.

Esse é o caso da proposta elaborada por estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Goiás (UFG), que projetaram o Abrigo Pivô, uma solução de habitação para casos de risco, com custo mais baixo do que o convencional e de fácil montagem.

O projeto utiliza placas de fibra de madeira (MDF) em sua estrutura, que podem ser transformadas em paredes, colunas e móveis como mesas, bancos e camas. O abrigo tem janelas e portas pivotantes garantindo a ventilação ao ambiente. A parte superior da casa é coberta por lona e calhas galvanizadas que captam a água da chuva para armazenamento sustentável. O projeto conta ainda com uma área externa de integração e descanso, onde é possível estender um varal de roupas ou armar uma rede de balanço.

A proposta foi desenvolvida pelas alunas Laura Carvalho Santana, Lorena Passos Silva, Priscilla Freire da Silva, Sarah Domingos Batista e Talita Vianna de Assis, ao estudarem sobre como vivem as pessoas que perdem suas casas. Segundo elas, a situação, na maioria das vezes, é deplorável, sendo raros os abrigos em que há garantia de dignidade. Assim, as estudantes se sentiram instigadas a propor algo humanizado, transportável, confortável, de fácil montagem/desmontagem, estável e constituído por materiais acessíveis quanto ao custo e à disponibilidade.

Seguindo a mesma ideia, elas também projetaram espaços coletivos e elaboraram plantas referentes a um posto de saúde dividido em quatro consultórios; uma escola com capacidade para 24 pessoas; um refeitório com 48 lugares e um banheiro coletivo, com pias, sanitários e chuveiros.  

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