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sábado, 23 de novembro de 2024
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Mercado de trabalho

Goiás mantém liderança na geração de emprego formal no País em 2017

Entre os meses de janeiro e maio, o Estado de Goiás gerou 33.970 novas vagas de emprego formal, segundo da Caged

Postado em 22 de junho de 2017 por Thais Tomás
Goiás mantém liderança na geração de emprego formal no País em 2017
Entre os meses de janeiro e maio

Como resultado da arrojada política de incentivos fiscais e
da manutenção dos investimentos do governo de Goiás mesmo em tempos de crise,
Goiás segue na liderança da geração de empregos no Brasil. Entre os meses de
janeiro e maio, o Estado de Goiás gerou 33.970 novas vagas de emprego formal,
segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)
divulgados na terça-feira, dia 20.

A indústria de transformação, a agropecuária e o setor de
serviços contribuíram para que o Estado conquistasse o melhor desempenho
proporcional do País. Em termos absolutos, Goiás garantiu o terceiro lugar,
atrás apenas de São Paulo (58.797) e Minas Gerais (49.649).

Responsável por um terço dos empregos gerados nos cinco
primeiros meses deste ano, a Indústria de Transformação acumulou saldo de
10.335 vagas. Os grupos de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria e
de alimentos, bebidas e álcool etílico foram destaques da categoria, com 5.811
e 3.975 postos formais de emprego, respectivamente.

A Agropecuária aparece logo em seguida, com o segundo melhor
saldo acumulado: 10.328. Em terceiro lugar, vem o setor de Serviços com 9.716
novas vagas, com destaque para os subsetores Comércio e Administração de
Imóveis (3.972 vagas) e Alojamento, alimentação, reparação, manutenção (2.561).

Os setores de Construção Civil (2.579), Serviço Industrial
de Atividade Pública (538), Extrativo Mineral (305) e Comércio (204) aparecem
na sequência. Apenas o setor de Administração Pública apresentou índice
negativo, de -0,32%.

Maio

Em 2017, a geração de empregos vem apresentando índices mais elevados que nos
últimos dois anos. Somente no mês de maio o saldo de geração de empregos foi
0,61% maior do que o do mês de abril, representando 7.444 novos empregos
formais com carteira assinada.

A Indústria de Transformação cresceu, somente em maio,
1,28%. A Indústria Química e a de Produtos Alimentícios e Bebidas (1.763 e
1.570 postos gerados respectivamente) garantiram o bom desempenho do setor, com
destaques para as atividades de Fabricação de Açúcar em Bruto e de Álcool.

O setor de Serviços cresceu 0,32% no período. Puxado pelo
bom desempenho do subsetor de Serviços de alojamento, alimentação, reparação e
manutenção, que gerou 802 novas vagas de empregos formais.

A Agropecuária teve como destaque as atividades de Cultivo
de Lavoura Temporária e de Cultivo de Cereais como as que mais geraram
empregos, 439 e 285 postos de trabalho, respectivamente.

As atividades de Construção de Rodovias e Ferrovias (836
vagas) e de Obras de Terraplenagem (134) são as que mais geram empregos no
setor de Construção Civil. No setor de Comércio se destacaram as atividades de
Comércio Varejista de Mercadorias em Geral, principalmente a de Produtos
Alimentícios – Hipermercados e Supermercados, que gerou 457 postos de trabalho
nesse mês, maior saldo do setor.

Municípios

No acumulado do ano, 13 municípios goianos estão entre os 100 maiores saldos na
geração de vagas formais de emprego no Brasil, com destaque para Goiânia (6º
lugar) e Goianésia (10º lugar). Entre as capitais dos Estados, Goiânia está em
1º lugar, tanto em relação ao saldo do mês de maio quanto ao acumulado do ano.

Nove municípios goianos, entre os 100 maiores saldos de
empregos formais do Brasil, se destacaram no mês de maio. Goiânia e Itapaci
tiveram as melhores posições nesse mês, 6º e 12º lugar.

Entre os municípios goianos com mais de 30 mil habitantes,
24 deles tiveram saldo positivo de empregos formais em maio de 2017. Em
primeiro lugar, Goiânia teve bom desempenho nos setores de Serviços, Comércio e
Construção Civil e juntos geraram 1.249 empregos. Santa Helena de Goiás e
Itumbiara apresentaram bons números no setor Agropecuário, 236 e 453 vínculos
empregatícios, respectivamente

Goiás Agora

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