Comerciante morre afogado no Lago Corumbá, em Caldas Novas
Segundo delegado, o jovem se desequilibrou de lancha e caiu no lago; ele chegou a receber os primeiros atendimentos, mas não resistiu
Evilásio Rodrigues Cardoso, comerciante de 26 anos, morreu afogado no domingo, 9, após cair de uma lancha no lago Corumbá, em Caldas Novas, região sul de Goiás. De acordo com o policial Wllysses Valentim, responsável pela investigação, o jovem pulou na água para pegar a carteira que havia caído no lago.
“Ele mergulhou para tentar pegar, mas acabou se afogando. Devemos começar a ouvir testemunhas ainda nesta segunda-feira (10), para saber se alguém estava embriagado e como tudo aconteceu”, relatou o policial. Ainda segundo Valentim, serão ouvidas todas as pessoas que estavam na embarcação, inclusive, o proprietário. A polícia tenta descobrir se a morte foi um acidente ou um crime.
“Se ficar constatado, durante as investigações, que foi uma fatalidade, o inquérito será arquivado. Se o caso foi imprudência ou negligência, o mesmo poderá responder pelo crime”, afirmou.
Boate
O corpo de Evilásio foi enterrado às 10h desta segunda-feira, no Cemitério Municipal de Caldas Novas. Arlindo Cardoso Dantas, tio da vítima, disse que o rapaz havia passado a noite em uma boate e ido em seguida com amigos para a lancha.
Evilásio deixa a namorada grávida de 8 meses. Segundo Dantas, o sobrinho estava planejando morar junto com ela em Itumbiara, no sul do estado. A morte causou uma grande comoção na cidade.
Queda na água
De acordo com o Corpo de Bombeiros, os ocupantes do barco conseguiram resgatar Evilásio. As pessoas que estavam com ele disseram que, quando a lancha foi sair, ele desequilibrou e caiu. Foram dez minutos até encontrar o corpo do comerciante. “Ele estava sem colete salva-vidas”, disse o subtenente do Corpo de Bombeiros Fábio Carneiro de Mesquita.
Os bombeiros foram acionados por volta do meio-dia para atender à ocorrência. O jovem recebeu atendimento e foi levado até a Unidade de Pronto Atendimento, mas não resistiu e morreu.
Foto: Reprodução/ Facebook