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sábado, 23 de novembro de 2024
Rejeição

Cai proposta que tinha como objetivo criar Conselho dos Direitos Humanos LGBT

Vereadora Tatiana Lemos (PC do B) diz que não aprovação do projeto é um retrocesso

Postado em 12 de julho de 2017 por Lucas de Godoi
Cai proposta que tinha como objetivo criar Conselho dos Direitos Humanos LGBT
Vereadora Tatiana Lemos (PC do B) diz que não aprovação do projeto é um retrocesso

O plenário da Câmara rejeitou na sessão desta quarta-feira (12),
por 16 votos contrários e cinco favoráveis e uma abstenção, o projeto de lei da
vereadora Tatiana Lemos (PC do B), que estava em segunda votação, pela criação
do Conselho Municipal dos Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais,
Travestis e Transexuais (LGBT). O plenário já havia rejeitado o pedido de vista
ao projeto.

Com a derrubada da proposta, e aplausos de pessoas que
acompanhavam o resultado, Tatiana Lemos disse que se sentia triste com a
postura da casa. “Trata-se apenas de um conselho consultivo, para que as
pessoas possam se reunir e pensar políticas públicas contra a homofobia. É
lamentável que haja uma luta para que as pessoas sejam impedidas de pensar. A
não aprovação do projeto é um retrocesso e me sinto envergonhada com
isso”, desabafou.

“Sou totalmente favorável a esse projeto. É uma
proposta que fortalece as ações destinadas a assegurar o respeito básico de
grupos sociais profundamente discriminados. Também lamento a derrubada do
projeto, pois entendo que cabe ao vereador legislar e atuar na defesa dos
direitos de todos, sem distinção”, completou a vereadora Cristina Lopes (PSDB).

Favoráveis

Paulo Magalhães (PSD), que votou contra o projeto,
justificou que seu posicionamento se deve à condição de “respeito à
família, à religião. Não tenho nada pessoal contra o LGBT, mas acho que esse
projeto é um retrocesso. Ademais, essa gente já têm direitos assegurados em
nossa Constituição”.

O vereador Sargento Novandir (PTN) afirmou votou contra o
projeto “por ser evangélico. Ficou difícil votar a favor dessa classe de
gente”.

Já o vereador GCM Romário Policarpo (PTC) explicou o voto
contrário dizendo que “sou negro. Sofro preconceito o tempo todo, de todo
tipo. Acho que o projeto deveria ter sido mais amplo. Ou seja, observando essa
questão do preconceito contra o negro”.

Com informações da
Câmara de Goiânia 

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