A balança comercial do Estado de Goiás se manteve em alta. Ao todo foi
contabilizado um saldo de US$ 310,6 milhões na balança superavitária, tendo exportado 294 produtos para
106 países, totalizando US$ 598 milhões em produtos exportados e US$ 287,3
milhões em importações. O destaque entre os compradores dos produtos goianos,
mais uma vez, foi a China, que adquiriu os seguintes itens: complexo soja,
carnes, ferroligas, couros e derivados, totalizando 38,43% dos produtos
comercializados pelo Estado.

A Índia aparece logo em seguida, ocupando o segundo lugar no ranking dos
países de destino, à frente apenas da Holanda. Na Rússia, Estados Unidos, Irã,
Hong Kong, Reino Unido, Tailândia e Coreia do Sul os produtos goianos também
alcançaram melhores posições no mercado.

Dentro da balança comercial de um país, o chamado superávit pode ser definido como o valor que sobra da receita após o pagamento das despesas, exceto os juros referentes a dívida pública. O produto mais exportado no mês de junho foi o Complexo Soja, que representa
50,56% do total, contabilizando um aumento de 3,22% em relação ao ano passado.
A exportação de carnes figurou logo atrás, com um percentual de 16,14% do
total, com ênfase para a exportação de carnes suínas.

Outro ponto de destaque também é o crescimento das exportações de açúcar. As ocuparam o
terceiro lugar no ranking dos produtos, com participação de US$ 50,4 milhões,
representando um aumento de 57% em relação ao mesmo período do ano passado. A previsão é a
balança comercial de Goiás alcance um superávit de US$ 7 bilhões até o final do
ano. 

Ao todo as importações de junho somaram um valor de US$ 287,3 milhões ao Estado. Produtos
farmacêuticos e adubos e
fertilizantes aparecem nas primeiras posições no ranking de produtos importados, seguidos pelo mercado automobilístico, reatores nucleares, cadeiras, máquinas e aparelhos mecânicos.

Em ótimas posições no ranking dos países de origem das
importações, os Estados Unidos disponibilizaram US$ 46 milhões em produtos vendidos
para Goiás, representando 16% do valor total. Seguem, ainda, Alemanha (14,26%),
Coreia do Sul (13,13%), Rússia (7,04%), Japão (5,99%), Suíça (4,54%), Canadá
(4,48%), China (4,08%), Índia (3,38%) e Argentina (2,67%).