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domingo, 24 de novembro de 2024
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Segurança

Monitoramento intensivo via câmeras eletrônicas reduz criminalidade em Goiânia

Inicialmente implantado em 2005, o serviço foi ampliado em 2014 com a construção do centro, onde o trabalho é realizado de forma integrada com outras forças de segurança

Postado em 19 de julho de 2017 por Thais Tomás
Monitoramento intensivo via câmeras eletrônicas reduz criminalidade em Goiânia
Inicialmente implantado em 2005

De olho na tela, 24 horas. Essa é a rotina dos policiais
militares que trabalham no Centro Integrado de Inteligência, Comando e
Controle, baseado na sede da Secretaria de Segurança Pública e Administração
Penitenciária (SSPAP), no Setor Aeroviário. No total, 275 câmeras eletrônicas
estão distribuídas em Goiânia, assegurando a cobertura de todas as regiões da
capital e auxiliando no combate à criminalidade.

Inicialmente implantado em 2005, o serviço foi ampliado em
2014 com a construção do centro, onde o trabalho é realizado de forma integrada
com outras forças de segurança como bombeiros, policiais civis e agentes
prisionais.

De acordo com o superintendente de Comando e Controle da PM,
tenente-coronel Francisco Jubé, o videomonitoramento está presente nas áreas
que apresentam altos índices de criminalidade. Os flagrantes são relacionados a
diversos tipos de crimes como furtos e roubos a  estabelecimentos
comerciais,  tráfico de drogas, acompanhamento de distúrbios civis,
identificação de foragidos, carros roubados e clonados, apreensão de armas
de  fogo, entre outros.

Esses olhos eletrônicos são potentes, com amplitude de 360
graus, e amplo alcance  – de até um quilômetro – podendo ser controlados
pelos operadores, com visão ampliada. Assim que os policiais notam algo de
errado, imediatamente acionam a viatura mais próxima, que se desloca para o
local. A chegada leva, em média, de 5 a 8 minutos, tempo considerado razoável e
que se assemelha ao do Corpo de Bombeiros, por exemplo, para o atendimento de
vítimas. As imagens são acompanhadas em tempo real pelos controladores que
repassam as informações para as equipes que estão na rua.

Segundo Jubé, a principal finalidade é inibir ou reduzir o
índice de crimes, o que foi observado na Região de Campinas, onde houve queda
de 25% a 28% nos registros de furtos e roubos a estabelecimentos comerciais. Só
na Avenida Bernardo Sayão, considerado polo de confecção na capital, estão
instaladas mais de dez câmeras.

“Mesmo ocorrendo o delito, os vestígios deixados são muito
importantes para buscar a repressão através das imagens”, destaca. Esse
trabalho também conta com a colaboração da comunidade, por meio de síndicos de
condomínios, representantes de associações comerciais e conselhos comunitários
de segurança, que expressam opiniões e orientam como o serviço de monitoramento
pode ser aperfeiçoado, além de fornecer imagens de câmeras de segurança privadas
que podem ser úteis para a polícia.

“Desta forma, criamos
um cinturão de proteção e geramos a sensação de segurança para a sociedade”,
afirma Jubé. Também fazem parte da estrutura 2.476 câmeras da Rede
Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), que monitoram os terminais de
ônibus, plataformas do Eixo Anhanguera e os ônibus do transporte coletivo.

As forças de segurança podem ser acionadas em tempo real
para coibir crimes em todo o trajeto da malha viária. Está em fase de estudo a
implantação de um software inteligente em algumas câmeras, o que possibilitará
a identificação/ reconhecimento facial automático de foragidos da justiça e
veículos furtados ou roubados – de acordo com as características . “Queremos
aprimorar o serviço com o uso de mais tecnologia e assim garantir mais
eficiência a nossa atividade”, finaliza.

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