Goiás apresenta queda na taxa de desemprego, a menor desde 2014
Segundo a pesquisa, as regiões Norte e Centro-Oeste exibiram as quedas mais significativas
O Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na última quinta- feira (17) a taxa de
desocupação do 2º trimestre de 2017. Em Goiás, a taxa do 2º trimestre de 2017
foi estimada em 11,0%, queda em relação ao 1º trimestre de 2017 (12,7%), mas
ainda superior ao 2º trimestre de 2016 (10,2%). A taxa em Goiás ficou abaixo da
apresentada pelo Brasil no 2º trimestre de 2017 (13,0%), sendo que ambas foram
as primeiras diminuições das taxas de desocupação registradas desde o 4º
trimestre de 2014. Em Goiânia, taxa de desocupação foi estimada em 8,1% no
período, inferior ao 1o trimestre de 2017 (8,9%), mas superior quando comparado
ao mesmo período do ano anterior (7,7%).
Os dados são da Pesquisa
Nacional de Amostragem por Domicílio Contínua (Pnad), do Instituto Brasileiro
de geografia e Estatísticas (IBGE), e foram compilados pela Gerência de Estudos
Socioeconômicos e Especiais (IMB), da Secretaria de Gestão e Planejamento
(Segplan).
De acordo com o gerente do
IMB/Segplan, Rui Rocha Gomes, Goiás obteve melhora na taxa composta de
subutilização da força de trabalho (desocupados + subocupados por insuficiência
de horas + força de trabalho potencial sobre a força de trabalho). No primeiro
trimestre a subutilização estava em 19,2%, passando para 18% atualmente, queda
é de 1,2 pontos percentuais.
Todas as grandes regiões, exceto Nordeste que permaneceu
apresentando as maiores taxas de desocupação com 15,8%, apresentaram queda no
indicador frente ao trimestre anterior. Entretanto, destacam-se as regiões
Norte e Centro-Oeste, com queda na taxa de 1,7% e 1,4% respectivamente. Na
comparação anual, as regiões Nordeste e Sudeste registraram as maiores
elevações com aumentos de 2,6 e 1,9 pontos percentuais respectivamente.
Em Goiás ocorreu uma diminuição na quantidade de pessoas
desocupadas em comparação ao 1º trimestre de 2017, passando de 449 mil para 400
mil pessoas. No Brasil, o resultado apresentadoequivale a 26,3 milhões de
pessoas desocupadas, cerca de 200 mil a menos que no 1º trimestre.
O rendimento médio de todos
os trabalhos ficou em R$ 1.979,00, dando a Goiás a 12ª posição entre os estados
brasileiros (o Distrito Federal tem o maior rendimento médio, R$ 3.726,00 e o
Maranhão o menor, com R$ 1.258,00). Os trabalhadores goianos do sexo masculino
recebem em média mais que as mulheres goianas, R$ 2.155,00 e R$ 1.738,00,
respectivamente, diferença de R$ 417,00.