Conta de luz terá bandeira tarifária amarela no mês de setembro
O que determinou a mudança de vermelha para amarela foi a melhora das condições hidrológicas nas regiões Sul e Sudeste
Para o mês de setembro, a bandeira tarifária será amarela,
com acréscimo de R$ 2,00 a cada 100 quilowats-hora (kwh) consumidos na conta de
luz. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o que
determinou a mudança da bandeira de vermelha para amarela foi a melhora das
condições hidrológicas nas regiões Sul e Sudeste.
Em agosto, a bandeira tarifária em vigor é a vermelha patamar
1, com acréscimo de R$ 3 a cada 100 kwh consumidos. Segundo o relatório do
Programa Mensal de Operação do Operador Nacional do Sistema (ONS), o valor da
usina térmica mais cara em operação é de R$ 411,92/megawatts/hora, o que
determinou a redução da bandeira vermelha para a amarela.
Entenda
A cor da bandeira tarifária depende do custo de acionamento
das usinas termelétricas. O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para
recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas,
que é mais cara do que a de hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na
conta de luz (vermelha, amarela ou verde) e indica o custo da energia em função
das condições de geração.
Quando chove menos, por exemplo, os reservatórios das
hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para
garantir o suprimento de energia no país.
Segundo a Aneel, a bandeira tarifária não é um custo extra na
conta de luz, mas uma forma diferente de apresentar um valor que já está na
conta de energia, mas que geralmente passa despercebido.