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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
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Crise

Situação de emergência é decretada para Bacia do Meia Ponte

Saneago tem captado entre 1.500 e 1.700 litros de água por segundo devido a escassez

Postado em 8 de setembro de 2017 por Victor Pimenta
Situação de emergência é decretada para Bacia do Meia Ponte
Saneago tem captado entre 1.500 e 1.700 litros de água por segundo devido a escassez

O Governo do Estado de Goiás decretou, na última quarta-feira
(6), situação de emergência por 90 dias na Bacia do Meia Ponte em virtude da
escassez hídrica. A Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Cidades
(Secima) definirá as ações de restrição para garantir os usos prioritários da
água.

O decreto assinado pelo governador Marconi Perillo levou em
consideração os estudos feitos pela Secima, Secretaria de Desenvolvimento (SED)
e Saneago, em que todos apontam u
ma severa estiagem e a escassez hídrica do Meia Ponte. 

Entre os anos
de 2014 e 2017, houve redução de 25% nos índices de chuva acumulada nos
municípios de Goiânia e Santo Antônio de Goiás, sendo este o principal motivo
para a atual situação de déficit hídrico. Além disso, o prognóstico de
precipitação para os meses de setembro, outubro e novembro de 2017 na Região
Centro-Oeste também aponta para chuvas abaixo do normal.

Devido a escassez, a Saneago tem captado entre 1.500 e 1.700
litros de água por segundo desde o dia 29 de agosto, índice abaixo dos 2.300
L/s outorgados à empresa.

A situação de emergência leva ainda em consideração a crise
de abastecimento público de água que a Região Metropolitana vem enfrentando nos
últimos dias, com racionamento no fornecimento de água em alguns bairros da
capital.

Agora a Secima definirá as restrições para o uso de água
potável da rede pública para utilização domiciliar, comercial, industrial e de
lazer enquanto permanecer a situação de emergência e definir também os índices
de redução da captação para as atividades agropecuária, industrial e comercial
na Bacia do Meia Ponte.

A SED fica encarregada de orientar e apoiar agricultores e
industriais, visando a melhoria na eficiência no uso da água. Durante o período, a
 Secima fica encarregada ainda de fiscalizar o cumprimento das medidas restritivas que serão tomadas e aplicar as sanções legais cabíveis.  

Foto: Reprodução

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