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quinta-feira, 29 de agosto de 2024
Educação

Governo assegura que mudanças no Fies garantirão sustentabilidade do programa

Entre as principais mudanças estão fixação de limite médio de 10% de renda do trabalhador para pagamento de empréstimo e novos tipos de financiamento

Postado em 20 de setembro de 2017 por Guilherme Araújo
Governo assegura que mudanças no Fies garantirão sustentabilidade do programa
Entre as principais mudanças estão fixação de limite médio de 10% de renda do trabalhador para pagamento de empréstimo e novos tipos de financiamento

Segundo o subsecretário de Governança Fiscal e Regulação de Loteria do
Ministério da Fazenda, Alexandre Manoel Angelo da Silva, as novas alterações feitas
no Fies são de suma importância para a garantia da sustentabilidade fiscal do
programa e para evitar seu fim.

A fala fez parte do discurso de Angelo da Silva durante uma audiência
pública na comissão mista do Congresso Nacional que cuida da análise da Medida
Provisória 785/2017, responsável por modificar as regras do fundo.

Durante o evento, foi citada a situação anterior do programa, que chegou
a apresentar um impacto de R$ 32 bilhões nas contas públicas graças à
inadimplência. De acordo com o subsecretário, em 1991 o crédito estudantil foi
suspenso por 8 anos graças a problemas de governança.

Foi destacado que a nova modelagem do Fies oferta financiamento a juro
zero e sem fiador a estudantes pertencentes a famílias de baixa renda. Foi
assegurado ainda que o governo trabalha para diminuir ao máximo os efeitos da
transição.


Alterações

Conforme o texto da medida, enviada ao Congresso Nacional, a partir de
2018 devem ser ofertados 3 tipos de financiamento, sendo 100 mil vagas
oferecidas graças a recursos públicos. Outras modalidades serão
disponibilizadas graças a recursos dos fundos constitucionais regionais e do
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Foi também estipulado que seja feita a fixação de um limite médio de 10%
da renda do trabalhador para o pagamento do financiamento, no caso do
financiamento com recursos públicos. Desta maneira, estudantes que fizerem o
financiamento em faculdades privadas pagarão o empréstimo somente quando
tiverem renda formal, assim que deixarem a faculdade. 

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