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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Prisão

Polícia prende homem acusado de fraudar pagamento de processos do Detran-GO

O prejuízo chega a aproximadamente R$ 100 mil. As investigações por parte da polícia começaram no mês de março deste ano, após denúncia do Detran

Postado em 28 de setembro de 2017 por Márcio Souza
Polícia prende homem acusado de fraudar pagamento de processos do Detran-GO
O prejuízo chega a aproximadamente R$ 100 mil. As investigações por parte da polícia começaram no mês de março deste ano

A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (26), José Wanderson dos Anjos, de 32 anos, suspeito de fraudar o pagamento de 600 processos de cadastramento e recadastramento de autoescolas junto ao Departamento Nacional de Trânsito (Detran).  O prejuízo chega a aproximadamente R$ 100 mil.

A polícia também investiga Divino Alves
da Silva, de 63 anos, dono do escritório que fraudava os documentos. Ele foi preso no dia 14 de
setembro em Brasília, suspeito de outras fraudes. 

De acordo com a delegada Mayana Rezende, titular do Grupo de
Repressão a Estelionato e outras Fraudes (Gref), 
após o Detran identificar a fraude,  foi feito um levantamento sobre o processo que havia sido montado pela empresa investigada onde foi constatado mais de 600 processos. “Todos esses processos estavam com comprovante de pagamentos que era na verdade réplicas de outros comprovantes originais que não eram referentes aos processos em questão”, disse.

As investigações por parte da polícia começaram no mês de março deste ano, após denúncia do Detran. A dupla agiram durante cerca de seis meses, entre 2016 e 2017. 

Ainda de acordo com a delegada, os suspeitos desconfiaram que o Detran não fazia essa conferência, que é feita manual, e não havia comunicação entre o sistema do banco e do Detran. “Eles achavam que ninguém iria perceber a fraude, então tanto o José Wanderson que era funcionário e o próprio proprietário desse escritório, o Divino, atuavam na montagem desse processo. José Wanderson era quem protocolava os processos no Detran. Eles recebiam o valor da taxa de 160 reais, que era referente ao boleto, e cobravam mais aproximadamente 40 reais pelo serviço prestado, embolsava tudo e depois revendia”, explicou Mayana Rezende.

Os dois suspeitos vão responder pelo crime de estelionato.

Em nota, o Detran reforçou que a fraude foi identificada por eles e que exigirá o pagamento das taxas não quitadas. Caso os CFCs não façam o pagamento, podem ser descredenciados. O órgão não explicou se estuda corrigir a falha de conexão entre as instituições financeiras e o departamento.  

Foto: Divulgação

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