Márcio Souza*  

Bagaço de cana, frutas, verduras,
plásticos, jornal, tudo isso podem ser vistos não apenas durante as feiras
livres de Goiânia, mas também depois no encerramento delas. É o que sobra nas ruas depois
que acabam as feiras onde ficam instaladas as barracas. O cenário
quando são fechadas as barracas é desanimador. Lixo orgânico amontoado de um
canto ao outro da rua.

Com o objetivo de coibir a
sujeira pós-feira na Capital, a Gerência de Fiscalização da Agência Municipal
do Meio Ambiente (AMMA) deu início nesta sexta-feira (6), com o apoio da
Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), a ação que visa notificar os
feirantes de feiras livres, que acontecem diariamente na cidade.

De
acordo com o Código de Posturas do Município, Lei Complementar 014/1992, os
feirantes têm a obrigação de coletar seus resíduos e os acondicionar
devidamente para que sejam recolhidos pela Companhia de Urbanização de Goiânia
(Comurg).  “O feirante tem a obrigação de
armazenar o lixo. Porém, infelizmente, isso não está acontecendo. Estão deixando o lixo acumulado, causando
muita poluição, mal cheiro” afirma a Gerente de Fiscalização da Amma, Mariana
Gidrão.

A
primeira feira a ser notificada foi a Dom Bosco, no Setor Oeste. O feirante que insistir em agir em desacordo
com a lei, poderá ser autuado. “Estamos fazendo um trabalho de orientação, e o próximo
passo caso não cumpram com a lei, é multar”,
destaca Mariana.

“Na
primeira infração, o feirante será apenas notificado. Já na segunda, receberá
uma multa de R$ 170,00 (cento e setenta reais) e na terceira, de R$ 500,00
(quinhentos reais)”, complementa a gerente.

Ainda
de acordo com Mariana ainda hoje por volta das 14h, a AMMA faz outra ação de
orientação na feira 44, em Goiânia, com o intuito de fiscalizar, também, a
poluição sonora na região.  

(*Márcio Souza é integrante do
programa de estágio do jornal OHoje.com, sob a supervisão de Naiara
Gonçalves) – Foto: Reprodução