Goiás tem queda em número de vendas no comércio de varejo
Estado ficou abaixo da média nacional. Variação negativa de maior peso foi a de livros, jornais, revistas e papelaria, com declínio de -20,0%
Os tempos são de vacas magras. No mês de agosto, Goiás passou pelo maior recuo do país em
números de vendas do comércio de varejo. Se comparado ao ano passado, o volume
de vendas teve uma queda de -8,0%, ficando na 33ª taxa negativa consecutiva. A
situação, no entanto, foi um pouco melhor do que a registrada no mês de julho,
em que o recuso registrado foi de -9,4%.
Na avaliação geral, o País seguiu na corrente contrária,
avançando 3,6% e contabilizando o 5º resultado positivo no balanço anual. As
variações negativas seguiram em diversos âmbitos para o Estado, como para o
volume de vendas do comércio varejista ampliado, que compreende além do varejo,
atividades de veículos, motos, partes e peças, bem como materiais de
construção. A queda registrada foi de -7,0.
O crescimento acumulado nos últimos 12 meses foi de -8,5%,
recuo maior do que em todas os outros Estados do País. As únicas atividades que
fazem parte do comércio varejista de Goiás e que obtiveram resultados positivos
em se tratando de vendas foram o comércio de móveis e eletrodomésticos, com um
aumento de 16,9% e de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e perfumaria,
que cresceu 9,0%. A variação negativa de maior peso foi a de livros, jornais,
revistas e papelaria, com declínio de -20,0%.