Não existe possibilidade de intervenção militar, afirma ministro da Defesa
Raul Jungmann participou neste sábado (21) da solenidade que marcou o fim das operações do Brasil na Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah), depois de 13 anos de atuação
O ministro da Defesa, Raul
Jungmann, afirmou que não existe qualquer possibilidade de intervenção militar
no Brasil, por conta da crise política, conforme pregam alguns setores da
sociedade e até militares da ativa. Segundo o ministro, as Forças Armadas estão
em paz dentro dos quartéis.
Raul Jungmann participou neste
sábado (21) da solenidade que marcou o fim das operações do Brasil na Missão
das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah), depois de 13 anos de
atuação.
Após o evento, ele conversou com
os jornalistas e garantiu que não há espaço para qualquer participação militar
no país fora do que é determinado pela Constituição. As afirmações do ministro
contrariam correntes políticas que pedem a volta do regime militar, caso a
sociedade civil não resolva os impasses políticos e jurídicos.
“Existe paz e tranquilidade
dentro dos quartéis e nas Forças Armadas. Resumo o que as Forças Armadas
entendem para o momento da seguinte maneira: dentro da Constituição, tudo, fora
da Constituição, absolutamente nada”, respondeu o ministro, que questionou a
validade de uma intervenção para o país.
“Para que intervenção militar?
Para resolver o problema da Previdência? Para resolver o problema democrático,
que está resolvido? Para resolver o problema da inflação, que está sendo
resolvido? Para resolver o problema do desemprego, que está caindo? Para que
intervenção militar, se o Brasil está sendo passado a limpo? Temos a Lava Jato,
que está punindo aqueles que são responsáveis pela corrupção.”
Jungmann destacou que o Brasil
vive um momento bom, punindo os corruptos. De acordo com o ministro, o país
sairá desta fase fortalecido. Acrescentou que a situação atual é de democracia.
“Não existe nenhum tipo de
possibilidade de qualquer intervenção militar, porque vivemos uma situação democrática e é isso que
vai continuar sendo, com o apoio das nossas Forças Armadas”.
Com informações da Agência Brasil. Foto: