Aparecida pode entrar em situação de emergência devido à falta de água
Em conversa do prefeito com o diretor de Produção da Saneago, ficou acertado que a estatal vai informar com antecedência onde e quando faltará água
A Prefeitura de Aparecida de Goiânia divulgou um comunicado
nesta quinta-feira (26) reconhecendo que o Estado de Goiás vive uma das piores
crises hídricas de sua história. A nota ainda observa que a escassez de água é
uma realidade que incomoda a sociedade e ao poder público, além de concordar
que o desabastecimento nas residências e nos órgãos públicos do município está
insuportável. “A falta de informação por parte da Saneago é inadmissível”, diz
o texto.
Além do incômodo nas residências e no comércio em geral, a
prefeitura informa que enfrenta sérias dificuldades em prestar serviços de qualidade
à população devido ao problema de abastecimento. Em vários CMEIs, as atividades
estão sendo suspensas; em algumas unidades de saúde, o atendimento está
comprometido; e vários órgãos públicos correm risco de ter que paralisar o
atendimento à população.
Reuniões
Diante dessa realidade, e depois de uma reunião com o seu
secretariado nesta quarta-feira (25), o prefeito Gustavo Mendanha estuda a
possibilidade de decretar situação de emergência no município por conta da
crise hídrica e do racionamento velado na distribuição de água potável na
cidade.
O prefeito determinou em caráter de urgência que os
secretários façam levantamento sobre as dificuldades de cada Pasta e, por meio
de circular, tem orientado os servidores sobre o uso racional da água nas
unidades da prefeitura.
Medidas
Em conversa do prefeito Gustavo Mendanha com o diretor de
Produção da Saneago, Marco Túlio de Moura Faria, ficou acertado que a estatal
vai informar com antecedência onde e quando faltará água, além de orientar a
população sobre o uso racional do produto para evitar desperdício.
A Saneago disponibilizou cinco caminhões pipas e a prefeitura
colocou mais oito veículos para fazer a captação nos poços da estatal em
Aparecida e distribuição de água potável nos órgãos públicos, como escolas,
CMEIs e unidades de saúde para garantir o atendimento à população.
Quanto ao Ribeirão Lajes, com nascente em Aparecida e que
abastece parte da cidade, o prefeito determinou à Secretaria Municipal do Meio
Ambiente (Semma) rigorosa fiscalização para impedir a captação irregular de
água e a preservação daquele manancial.
O prefeito também cobrou urgência da Saneago na construção do
chamado “Linhão” do Sistema Produtor Mauro Borges – inaugurado recentemente -,
única forma de resolver definitivamente o problema em Aparecida.
Com informações da Prefeitura de Aparecida de Goiânia. (Foto: Divulgação)