Hortas coletivas, construção de barras de apoio para idosos e deficientes, oficinas de tecnologia, festivais e campeonatos esportivos em bairros da periferia, ressocialização de presidiários, visitas a asilos e creches. Ações solidárias ajudam quem recebe e gratificam quem pratica.

No Brasil, cerca de 16 milhões de pessoas trabalham gratuitamente em favor de alguma obra ou projeto, e o sentimento é de gratificação por ajudar o próximo.

A mesma pesquisa desenha o voluntariado jovem no Brasil, e mostra que um em cada quatro jovens já praticou a atividade, mas que o voluntariado engajaria mais a juventude se fosse incentivado em casa, nas escolas e universidades.

Para incentivar o empreendedorismo solidário entre os alunos, a Universidade Federal de Goiás lançou um desafio: premiar soluções que que melhorem a vida das pessoas e das comunidades.

Por isso, a Olimpíada de Empreendedorismo Universitário – OEU, que está em sua quarta edição e era disputada apenas na área de Negócios para fins lucrativos, ganhou mais uma modalidade em 2017: Projetos sociais.

Preparação

E nos dias 27 e 28 de outubro as equipes vão colocar a mão na massa. Serão vinte e quatro horas de trabalho, com paradas apenas para refeições, entendendo regras, elaborando planos de ação, aprendendo a gerenciar projetos e a lidar com imprevistos.

As dezessete equipes, uma de Jataí, seis de Catalão e dez de Goiânia, já estão preparadas para passar a noite em claro, vencer o cansaço e sair de lá com tudo pronto para começar a executar o projeto. Terão prazo de quinze dias para isso.

Estão inscritos projetos nas áreas de horticultura, de conscientização sobre depressão, meio ambiente, cursos de capacitação, marketing, abrigos para animais, prática de esportes, de cultura e lazer.

Premiação

A equipe vencedora terá direito a participar a Campus Party, o maior evento de tecnologia do país, na cidade de São Paulo, e a possibilidade de desenvolver ações de impacto em favor de um bairro, uma cidade e até de um país. 

Foto: Marco Clausen