A Polícia Civil solicitou ontem (9), que o preso Misael Pereira Olair, 19 anos, acusado de matar a estudante Raphaella Noviski, 16 anos, dentro de um colégio público em Alexânia, no Entorno Distrito Federal realize exames psicológicos. Na ocasião da prisão, o jovem havia alegado que cometeu o crime, devido à recusa da garota em se relacionar com o mesmo.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Rafaela Azzi, no último interrogatório, na quarta-feira (8), o jovem se mostrou mais triste, arrependido, deu a entender que tem depressão. Dessa maneira, o delegado se embasa para solicitar o laudo ao Instituto de Criminalística em Goiânia, na objetividade de traçar melhor o perfil de Misael, e como isso contribuiu para realização do crime.

No interrogatório, o jovem afirmou que estava em depressão por causa do amor não correspondido. Segundo Misael, a vítima foi conhecida quase cinco anos e, desde então, era “fascinado” por Raphaella.

Crime 

A delegada Rafaela disse que no interrogatório realizado nesta semana, as declarações esclareceram vários pontos sobre o crime. No depoimento houve esclarecimento em relação ao armamento. Além disso, o jovem contou a empreitada criminosa, e a questão de trazer esse quadro depressivo.

Após o interrogatório, quando o jovem alegou que estava arrependido do crime, o mesmo pediu uma Bíblia para levar para a prisão. A delegada se comprometeu a entregar o livro para o jovem. 

Também foi ouvida, ontem, a irmã mais velha da vítima que falou dos comentários da irmã sobre as investidas de Misael, pelas redes sociais. Outros familiares também prestaram depoimentos. (Wilton Morais é integrante do programa de estágio do Jornal O Hoje, sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian).