O ator Stepan Nercessian foi indicado pelo Conselho Estadual
de Cultura de Goiás para receber o Troféu Jaburu edição 2017. A solenidade de
entrega do prêmio será presidida pelo governador Marconi Perillo durante evento
marcado para 20 horas desta sexta-feira (17), no Palácio das Esmeraldas.

Criado por lei no fim da década de 1970 e entregue pela
primeira vez à poetisa Cora Coralina em 1980, o Troféu Jaburu (escultura em
bronze de autoria da artista Neuza Moraes) é considerado a mais distinta
comenda que o Governo de Goiás concede aos nomes e valores da cultura goiana.

Foram selecionadas ainda personalidades e entidades do meio
cultural que vão receber medalhas, diplomas e placa nesta edição do Prêmio
Jaburu. A escolha dos agraciados ocorreu durante reunião aberta realizada pelo
Conselho Estadual de Cultura, a partir do voto dos conselheiros.

Vida e Obra

Filho de pai armênio e mãe cearense, natural de Cristalina
(GO), Stepan Nercessian morou com sua família em Goiânia na antiga Vila
Operária e começou a trabalhar como ator aos 14 anos de idade. Ele iniciou a
carreira artística no final dos anos 1960. Escolhido através de teste,estreou
como ator no filme Marcelo Zona Azul. O ator goiano trabalha na TV
Globo desde 1971. Ele é ainda ex-presidente do Sindicado dos Artistas e
Técnicos em Espetáculos de Diversão do Rio de Janeiro (Sated/RJ) e da Fundação Astrojildo
Pereira.

Stepan Nercessian também atuou na política. Em 2004 elegeu-se
vereador da cidade do Rio de Janeiro, sendo reeleito em 2008. Nas eleições de
2010 conquistou mandado de deputado federal representando o Estado do Rio de
Janeiro. Recentemente, interpretou o
Chacrinha em espetáculo de teatro e depois em programa especial de TV que
homenagearam os 100 anos de nascimento do Velho Guerreiro.

Em dezembro de 2016 foi nomeado presidente da Fundação
Nacional de Artes (Funarte). Os principais objetivos da instituição,
vinculada ao Ministério da Cultura, são o incentivo à produção e à capacitação
de artistas, o desenvolvimento da pesquisa, a preservação da memória e a
formação de público para as artes no Brasil.

Foto: Reprodução/Janete Longo/Estadão