A Polícia Civil (PC) de Inhumas enviou ao Poder Judiciário o
inquérito policial da Operação Cela Livre, que indicia dez vigilantes
penitenciários temporários, o supervisor de segurança do presídio local, Romeu
Carlos Pereira Filho, e do diretor da unidade, Igor de Oliveira Filho, pela
prática dos crimes de peculato, prevaricação e favorecimento real.

De acordo com o delegado Humberto Teófilo, responsável pelas
investigações, Igor foi indiciado pelos crimes porque, mesmo ciente dos
supostos atos criminosos, não tomou providências, configurando assim omissão no
dever de agir. O delegado pediu ainda o afastamento cautelar de todos
servidores envolvidos, inclusive do diretor da unidade.

Cela Livre

A Operação Cela Livre foi deflagrada no dia 6 de setembro e
cumpriu mandados de busca e apreensão nas residências de vigilantes
penitenciários e nas dependências da unidade prisional, para averiguar supostas
festas irregulares que estariam sendo realizadas no local. Na oportunidade,
também foi cumprida a decisão judicial que afastou quatro servidores públicos
de suas funções.

Segundo o delegado Humberto Teófilo, as provas na fase
pré-processual demonstraram fortes indícios de festas com a ingestão de bebidas
alcoólicas promovidas na unidade prisional, tendo a participação de reeducandos
da cela livre, que dirigiam viaturas, utilizavam aparelhos celulares, provocando
também o desvio de bens públicos. 

Com informações da Polícia Civil. (Foto: Divulgação)