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sábado, 31 de agosto de 2024
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Precaução

Ventos fortes postergam saída de minissubmarino de busca ao ARA San Juan

Navio vai demorar cerca de 24 horas para chegar à região de busca do submarino argentino, desaparecido no dia 15 de novembro com 44 tripulantes

Postado em 26 de novembro de 2017 por Victor Pimenta
Ventos fortes postergam saída de minissubmarino de busca ao ARA San Juan
Navio vai demorar cerca de 24 horas para chegar à região de busca do submarino argentino

A saída de um minissubmarino de resgate norte-americano, que estava sendo preparado para zarpar na noite de sábado (25) em direção à área de buscas da embarcação argentina desaparecida há 11 dias no Atlântico Sul, foi postergada em meio a um alerta de ventos fortes.

O navio Sophie Siem, que levaria o minissubmarino, está no Porto de Comodoro Rivadavia, na Província de Chubut, e poderia sair à tarde, segundo a imprensa local.

O Serviço Meteorológico Nacional divulgou alerta por “ventos intensos do setor… por volta do meio-dia, com velocidades entre 50 e 90 quilômetros por hora, com rajadas”, segundo informa na sua página na internet.

O navio vai demorar cerca de 24 horas para chegar à região de busca do submarino argentino ARA San Juan, desaparecido no dia 15 de novembro com 44 tripulantes, depois de relatar falha nas baterias.

Enrique Balbi, porta-voz das Forças Armadas, postergou em duas horas a entrevista coletiva prevista para o meio-dia deste domingo (26).

Autoridades argentinas informaram na quinta-feira que o submarino havia sofrido uma explosão. Com isso, muitos familiares dos marinheiros passaram a considerá-los mortos, enquanto uma operação internacional se concentra nas buscas de rastros do navio.

“Estamos na incerteza total”, disse à Reuters María Victoria Morales, mãe do tripulante Luis García.

A operação internacional de buscas e resgate, que inclui cerca de 4.000 pessoas e 30 aviões e barcos da Argentina, Estados Unidos, Reino Unido, Brasil e Chile, entre outros países, não mostrou nenhum progresso.

O ARA San Juan, construído na década de 1980 na Alemanha, foi submetido em 2008 a um processo de “reparação”, que levou mais de dois anos e implicou a substituição dos seus motores a diesel, entre outros trabalhos de manutenção, segundo dados oficiais. 

Fonte: Agência Brasil e Reuters. (Foto: Reprodução/Poder Naval)

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