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quarta-feira, 27 de novembro de 2024
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Dinheiro desviado

Governador do Tocantins é condenado por improbidade admistrativa

O peemedebista pode ter seu mandato cassado mais uma vez.

Postado em 29 de novembro de 2017 por Dayrel Godin
Governador do Tocantins é condenado por improbidade admistrativa
O peemedebista pode ter seu mandato cassado mais uma vez.

A Justiça Federal condenou o governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), a devolver R$ 25,5 milhões aos cofres públicos. O dinheiro teria sido desviado do orçamento da saúde do estado entre 2003 e 2004. A sentença, que teve origem em uma ação penal do Ministério Público Federal no Tocantins (MPF/TO), também determina a perda de cargo pelo crime improbidade administrativa e o pagamento de multa no valor de 100 vezes sua remuneração no período das irregularidades.

Segundo o MPF, o governador teria contratado ilegalmente a entidade privada Oscip Brasil para gerir 14 hospitais em 12 municípios do estado. O contrato garantiu repasses do Fundo Nacional de Saúde e também repasses diretos do Ministério da Saúde.

O peemedebista pode recorrer da sentença e permanece no cargo. Se for condenado definitivamente, poderá perder os direitos políticos por sete anos e ficar impedido de contratar com o Poder Público. 

Sentenciados, também, estão o secretário e o subsecretário de Saúde do estado na época das irregularidades, Henrique Barsanulfo Furtado e Petrônio Bezerra Lola, respectivamente, também foram condenados, com sanções semelhantes às impostas ao governador. Eles teriam favorecido a entidade ao atestar que estava suficientemente habilitada e equipada.

No entendimento do juiz federal Gabriel Brum Teixeira, que emitiu a sentença, no esquema “houve terceirização ilegal dos serviços de saúde pública, por meio de contrato administrativo travestido de termo de parceria”.

Esta não é a primeira vez que Marcelo Miranda sofre condenações pela justiça. O governador já teve seu mandato cassado pelo TSE, em 2009, tendo que deixar o cargo antes do final de seu mandato, que terminaria em 2010.  

Foto: Divulgação/Governo do Tocantins

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