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terça-feira, 7 de janeiro de 2025
Necessidades

Emergências humanitárias precisam de US$ 22,5 bi para 2018

“Se fôssemos melhor financiados, salvaríamos mais vidas. Mas também protegeríamos mais futuros”, disse ele, observando que fornecer a assistência abrangente de salvamento custa apenas 77 centavos

Postado em 6 de dezembro de 2017 por Sheyla Sousa
Emergências humanitárias precisam de US$ 22
“Se fôssemos melhor financiados

Um nível recorde de financiamento da ajuda humanitária – 22,5 bilhões de dólares – é necessário para entregar assistência de salvamento em todo o mundo em 2018, disse o chefe humanitário das Nações Unidas na última sexta-feira (1).

Anunciando o apelo humanitário global para o próximo ano, Mark Lowcock lembrou que cerca de 136 milhões de pessoas enfrentam necessidades urgentes devido a conflitos prolongados, desastres naturais, epidemias e deslocamentos.

“Se fôssemos melhor financiados, salvaríamos mais vidas. Mas também protegeríamos mais futuros”, disse ele, observando que fornecer a assistência abrangente de salvamento custa apenas 77 centavos de dólar por dia.

“Esse é um dos investimentos mais baratos que você pode fazer na segurança da humanidade para o futuro, por isso esperamos que, com base na qualidade dos planos, possamos alcançar níveis mais altos de financiamento do conseguimos neste ano”, explicou.

Ele observou que o montante do recurso é 300 milhões de dólares a mais em relação ao solicitado no ano passado. “E isso reflete em parte o fato de que, embora as agências estejam ficando mais eficientes, o custo de operação em alguns dos locais onde precisamos estar está crescendo por serem altamente inseguros, e proteger a operação de ajuda está se tornando mais desafiadora.”

No Iêmen, uma criança morre a cada 10 minutos, lembrou Lowcock, que também é o subsecretário-geral das Nações Unidas para Assuntos Humanitários. Ele acrescentou que o país provavelmente continuará a ser a maior crise humanitária do mundo.

Cerca de 20 milhões entra as 25 milhões de pessoas do país precisam de assistência, enquanto 7 a 8 milhões estão “à beira da fome”, acrescentou Mark Lowcock. (ONU Brasil)  

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