Estudo da UEG revela novas espécies de cigarras no Cerrado
Animais são responsáveis por prestar importantes serviços ambientais como a polinização das flores e o auxílio na ciclagem de nutrientes
Duas novas espécies
de cigarras foram descobertas a partir de uma pesquisa promovida pelo professor
Douglas Henrique Bottura Maccagnan, da Universidade Estadual de Goiás (UEG).
Feita a partir do material enviado por Douglas Henrique, a descoberta passou
ainda pelas mãos de importantes pesquisadores de universidades internacionais,
como a Barry University, de Miami, nos Estados Unidos.
Os animais,
responsáveis por prestar importantes serviços ambientais como a polinização das
flores e o auxílio na ciclagem de nutrientes (embora também possam ser
classificados como pragas) tiveram seus nomes de batismo escolhidos de Guyalna
nadae e Taphura maccagan, uma homenagem ao docente do curso de Ciências
Biológicas do Câmpus Iporá.
O nome científico
de uma espécie pode ser determinado fazendo referência a aspectos morfológicos,
ecológicos ou comportamentais da espécie ou, ainda, em homenagem a alguma
pessoa que desenvolva pesquisas com o grupo biológico.
Para o professor, é
preciso se atentar para a importância da preservação de espécies do bioma: “O
Cerrado tem sido destruído a uma velocidade alarmante, e muitas espécies estão
sendo extintas sem ao menos sabermos de sua existência. No caso das cigarras,
algumas servem como alimento para aves e mamíferos, e a não preservação pode
causar sérios danos ao meio ambiente”, explica.