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quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
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Economia

Agora Embraer pode ser vendida de fato?

Sindicato dos Metalúrgicos protesta e presidente Michel Temer nega transferência do controle da empresa

Postado em 23 de dezembro de 2017 por Sheyla Sousa
Agora Embraer pode ser vendida de fato?
Sindicato dos Metalúrgicos protesta e presidente Michel Temer nega transferência do controle da empresa

Em comunicado conjunto publicado pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (Securities and Exchange Commission), a Embraer e Boeing informaram que estão em tratativas a respeito de uma “potencial combinação”. De acordo com o texto, as bases da negociação ainda estão em discussão. Em coletiva ontem, presidente da República nega transação.

Segundo o comunicado, não há garantia de que as conversações irão ter resultado efetivo. “Não há garantias de que estas discussões resultarão em uma transação. Boeing e Embraer não pretendem fazer comentários adicionais a respeito das discussões”, diz o texto.

O comunicado informa ainda que a transação estaria sujeita à aprovação do governo e agências reguladoras do Brasil, bem como dos respectivos conselhos e dos acionistas da Embraer.

De acordo com notícia do The Wall Street Journal,  a companhia americana pretende assumir o controle da Embraer. Segundo a reportagem, a Embraer receberia um ágio relativamente alto pelo negócio.


Metalúrgicos

A possibilidade da venda da empresa brasileira foi repudiada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região. Para a entidade, que representa os trabalhadores da companhia, a Embraer é estratégica para o país e não pode ser vendida para capital estrangeiro.

“Exigimos que o governo federal vete a venda e, enfim, reestatize a Embraer como forma de preservar e retomar este patrimônio nacional”, destacou em nota.

Segundo o sindicato, a Embraer emprega hoje cerca de 16 mil trabalhadores no Brasil. “[A empresa] já vinha adotando uma profunda política de desnacionalização da produção. A venda para a Boeing vai comprometer esses postos de trabalho e a própria permanência da fábrica no país”.

Veja mais na página 6* 

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