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quinta-feira, 23 de janeiro de 2025
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Economia

Indústria brasileira está mais confiante

Confiança do empresário da indústria na economia atinge maior índice desde 2011

Postado em 20 de janeiro de 2018 por Sheyla Sousa
Indústria brasileira está mais confiante
Confiança do empresário da indústria na economia atinge maior índice desde 2011

A percepção dos empresários da indústria sobre os próximos seis meses da economia nacional aumentou em janeiro, alcançando os 59 pontos, em uma escala que varia de 0 a 100. Em relação a dezembro do ano passado, o sentimento de confiança dos empresários registrou aumento de quase um ponto,

A avaliação sobre a confiança do empresário da indústria foi divulgada nesta sexta-feira (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a pesquisa, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) registrado no primeiro mês de 2018 está acima da média histórica de 54,1 pontos e é o maior desde abril de 2011.

A expectativa positiva dos empresários, avaliado pelo Índice de Expectativas, também apontou crescimento significativo, atingindo 62 pontos em janeiro, maior resultado dos últimos cinco anos. E a percepção dos empresários sobre as condições atuais para os negócios foi de 53 pontos. A pesquisa aponta que esse índice está acima de 50 pontos por cinco meses seguidos.

Segundo a CNI, os índices refletem o aumento do otimismo em relação ao desempenho da economia brasileira e das empresas para o próximo semestre. A entidade ressalta que a melhora da expectativa aponta uma tendência das empresas em investir mais, o que pode contribuir para a criação de empregos e a recuperação do crescimento econômico.

A pesquisa foi realizada entre 3 e 16 de janeiro com 2.772 empresas de pequeno, médio e grande porte.


Emprego

E confiança do empresário gera emprego. No início dessa semana O Hoje divulgou que o emprego na indústria brasileira cresceu 0,3% em novembro na comparação com outubro do ano passado, na série livre de influências sazonais, no segundo mês consecutivo de melhora no emprego. A taxa é a maior registrada desde novembro de 2014, de acordo com a pesquisa Indicadores Industriais foi divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

“É uma taxa de crescimento mensal que, embora ainda baixa, é a maior desde fevereiro de 2014, quando registrou 0,7%. Já a utilização da capacidade instalada subiu para 78,3%”, diz o documento.

Segundo os indicadores, o crescimento de 0,6% no número de horas trabalhadas, também na série dessazonalizada, reverte a queda registrada no mês anterior, e o aumento de 78,3% da capacidade instalada representa o maior nível desde desde fevereiro de 2016.

Apesar da confirmação da recuperação industrial do país, os demais indicadores de novembro, em comparação a outubro, continuam negativos. O faturamento caiu 0,6%, a massa real de salários recuou 0,8% e o rendimento médio do trabalhador diminuiu 0,5% na comparação com o mês anterior.

Para o economista da CNI, Marcelo Azevedo, “os resultados positivos estão ficando mais frequentes, o que indica que a atividade industrial está se recuperando lentamente”. Segundo o economista, ao longo dos últimos meses, os índices estão alternando resultados positivos e negativos e, com isso, não mostram uma trajetória sustentada de crescimento. (Agência Brasil) 

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