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terça-feira, 26 de novembro de 2024
Medidas

Farmacêuticos são reconhecidos como profissionais da saúde

Com isso eles terão melhores condições para acompanhar os tratamentos oferecidos pelo sistema, de forma a checar se a dosagem dos medicamentos está correta e se os resultados estão dentro do esperado

Postado em 24 de janeiro de 2018 por Márcio Souza
Farmacêuticos são reconhecidos como profissionais da saúde
Com isso eles terão melhores condições para acompanhar os tratamentos oferecidos pelo sistema

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (24) duas
medidas que visam melhorar a qualidade e o acompanhamento dos serviços
farmacêuticos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A primeira é a
inclusão do profissional farmacêutico no código de identificação do SUS,
reconhecendo-os como profissionais da saúde. Com isso os farmacêuticos terão
melhores condições para acompanhar os tratamentos oferecidos pelo sistema, de
forma a checar se a dosagem dos medicamentos está correta e se os resultados
estão dentro do esperado.

A outra medida anunciada, durante a reunião plenária do
Conselho Federal de Farmácia, foi o lançamento do projeto-piloto do Programa de
Cuidados Farmacêuticos, que beneficiará pacientes portadores de hepatite e
artrite reumatóide com orientações e acompanhamento sobre o uso racional de
medicamentos. A expectativa é que além de se evitar os riscos de falhas no
tratamento por conta do uso inadequado de medicamentos, o governo consiga
economizar nos gastos com ações voltadas à saúde. O projeto-piloto será
implementado inicialmente em São Paulo, na Bahia e no Distrito Federal. Até o
final do ano será estendido a outros sete estados.

Sobre a incorporação dos farmacêuticos no código de
identificação do SUS, o ministro disse que a medida foi adotada porque, como
não havia um código específico, o sistema não tinha como avaliar e quantificar,
no seu âmbito, a produção e a atuação dos farmacêuticos. 

Programa

A escolha da hepatite e da artrite rematóide para dar início
ao Programa de Cuidados Farmacêuticos se deve à oferta de novos medicamentos no
mercado para essas patologias. “Aproveitamos essas novas técnicas para mudar o
formato de aquisição. Vamos tratar todas pessoas diagnosticadas com hepatite C.
Mas vamos pagar pela cura, e não pelo medicamento. É um modelo novo que garante
a eficácia do investimento do recurso público. Reduzimos o preço do tratamento
de US$ 9 mil para US$ 3 mil. Essa eficiência nos permitirá atender a todos”,
argumentou o ministro Ricardo Barros.

No caso da artrite reumatóide, segundo o ministro, o novo
protocolo dá prioridade na compra de um medicamento mais barato, que está na
primeira linha de tratamento,. “Aqueles que não responderem a esse tratamento
receberão medicamentos biológicos mais caros. Vamos também acompanhar [os
problemas decorrentes da] a judicialização, em especial as sentenças judiciais
com prescrição diferente da bula”, disse o ministro. “Nesses casos, devolvemos
e mandamos verificar porque são medicamentos de alto custo que não podem ser
aplicados simplesmente para favorecer o laboratório que fornece o medicamento”,
acrescentou. 

Com informações da Agência Brasil. Foto: Reprodução

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