Peça “O doente imaginário” estreia em Goiânia nesta semana
Livre para todos os públicos, espetáculo foi escrito e estreado pela primeira vez em fevereiro de 1673, convertendo-se em clássico
Com patrocínio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Lei Goyazes) a Cia. Teatral Oops!.. estreia sua mais recente montagem, a comédia O Doente Imaginário, de Moliére, que ganhou uma roupagem irreverente e divertida com a direção e adaptação de João Bosco Amaral. A primeira apresentação do espetáculo será no dia 03/02 (sábado) às 17h, no Teatro SESC Centro. Em seguida, o espetáculo faz uma temporada de apresentações gratuitas do dia 05/02 ao dia 09/02 (segunda a sexta), sempre às 20h, no palco do Teatro do Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro. A peça é livre para o público de todas as idades.
O texto “O Doente Imaginário” foi escrito e estreado pela primeira vez em fevereiro de 1673, e esta montagem é uma homenagem aos 345 anos da obra e, que tinha o próprio Moliére como o ator principal, sendo esta a última obra do autor, que por ironia do destino, faleceu durante a quarta apresentação da primeira montagem da peça, interpretando o papel do protagonista, um homem hipocondríaco que acreditava estar sempre próximo de sua morte.
Sinopse
O Doente Imaginário é um espetáculo que conta a história de Argan, um velho hipocondríaco que quer a todo custo casar sua filha Dominique com um médico (Dr. Disafôrus), apenas para não precisar mais gastar dinheiro com despesas médicas.
O problema é que, para desespero de seu avarento pai, a jovem é apaixonada por Cléanto, artista e músico de origem simples e que nada tem a ver com a medicina. Então, o desesperado casal passa a lutar para ficar junto e desfazer a promessa de casamento selada pelo pai de Dominique. Já Santinha, a madrasta da garota, deseja que a mesma seja colocada em um convento. Mas para a sorte dos jovens enamorados, Nieta, a esperta empregada da casa, faz de tudo para ajudar no romance proibido.
E para vivenciarem esta história, a trupe da Oops!.. traz para cena o jogo do palhaço e o farsesco como elemento da composição da dramaturgia cênica e da criação dos atores.