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quinta-feira, 29 de agosto de 2024
Dados

Produção industrial fecha 2017 com crescimento em 12 Estados pesquisados

Na variação de novembro para dezembro, oito apresentaram aumento, somando 2,8% na produção nacional no período. A maior queda no mês foi em Goiás, com -2,7%

Postado em 8 de fevereiro de 2018 por Márcio Souza
Produção industrial fecha 2017 com crescimento em 12 Estados pesquisados
Na variação de novembro para dezembro

Dos 15 locais analisados pela
Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física (PIM-PF), 12 tiveram expansão no
índice acumulado em 2017, que fechou o ano com crescimento de 2,5% na média
nacional. Os dados foram divulgados hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). O destaque de crescimento foi o Pará, com
10,1%.

Também apresentaram crescimento
acima da média nacional as localidades de Santa Catarina (4,5%), Paraná (4,4%),
Rio de Janeiro (4,2%), Mato Grosso (3,9%), Amazonas (3,7%), Goiás (3,7%) e São
Paulo (3,4%). Ceará (2,2%), Espírito Santo (1,7%), Minas Gerais (1,5%) e Rio
Grande do Sul (0,1%) também fecharam o ano com resultados positivos.

Segundo o IBGE, o dinamismo
registrado foi influenciado pela alta na fabricação de bens de capital,
principalmente os voltados para o setor de transportes, construção e agrícola;
de bens intermediários, como minérios de ferro, petróleo, celulose, siderurgia
e derivados da extração da soja; de bens de consumo duráveis, como automóveis e
eletrodomésticos da linha marrom, que engloba televisores, som e vídeo; e de
bens de consumo semi e não-duráveis, como calçados, produtos têxteis e
vestuário.

A Bahia teve a maior queda (
-1,7%) e, incluindo Pernambuco (-0,9%) e a região Nordeste (-0,5%), foram os
únicos decréscimos acumulados em 2017. O resultado da Bahia foi pressionado
pela diminuição na produção dos setores de coque, produtos derivados do
petróleo e biocombustíveis e de metalurgia, que são as barras, perfis e
vergalhões de cobre e de ligas de cobre.

No acumulado dos últimos 12
meses, o crescimento de 2,5% em dezembro foi o maior desde julho de 2011,
quando o índice ficou em 2,8%.

Variação mensal

Na variação de novembro para
dezembro, dos 14 locais analisados, já que não há dados de Mato Grosso para o
mês, oito apresentaram aumento, somando 2,8% na produção nacional no período.
Rio Grande do Sul, com 6,8%, e Amazonas, com 6,2%, apresentaram os maiores
crescimentos. Também tiveram taxas positivas o Ceará (4,9%), São Paulo (3,0%),
Santa Catarina (1,6%), Paraná (1,6%), Rio de Janeiro (1,0%) e Minas Gerais
(0,2%).

A maior queda no mês foi em
Goiás, com -2,7%, e também ficaram com taxas negativas o Pará (-1,8%),
Pernambuco (-1,8%), Espírito Santo (-1,7%), Bahia (-1,5%) e região Nordeste
(-0,2%).

Na comparação com dezembro de
2016, a indústria nacional cresceu 4,3% em dezembro do ano passado, com taxas
positivas em oito dos 15 locais pesquisados. As maiores altas nesse caso foram
de Amazonas (10,9%), impulsionado pelos setores de equipamentos de transporte,
equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos; e São Paulo (10,1%),
com destaque para a produção de veículos automotores, reboques e carrocerias,
produtos alimentícios e metalurgia.

Também cresceram acima da média
nacional os estados do Rio de Janeiro (7,2%), Pará (6,1%) e Mato Grosso (5,8%).
Os outros locais com crescimento no mês foram Goiás (4,0%), Santa Catarina
(3,9%) e Rio Grande do Sul (0,3%).

A maior queda no mês de dezembro,
comparado com 2016, foi no Espírito Santo (-5,1%), pressionado pela indústria
extrativa, de celulose, papel e produtos de papel e de produtos de minerais
não-metálicos. Também tiveram queda Pernambuco (-2,5%), região Nordeste
(-2,3%), Bahia (-1,8%), Minas Gerais (-1,5%), Paraná (-0,5%) e Ceará (-0,1%).

Na análise trimestral, o
crescimento médio da indústria brasileira no quarto trimestre de 2017 foi de
4,9%, a taxa mais alta desde o segundo trimestre de 2013, quando o índice ficou
em 5,1%. A análise mostra também que a taxa manteve a tendência positiva dos
três primeiros trimestres de 2017, na comparação com igual período do ano anterior:
janeiro-março (1,3%), abril-junho (0,4%) e julho-setembro (3,2%). 

Com informações da Agência Brasil. Foto: Reprodução 

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