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sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Sustentação

Secretário da Previdência explica as necessidades de se aprovar uma reforma

Marcelo Caetano ressaltou que está otimista com as mudanças e que o projeto manterá as contas equilibradas. Disse ainda que há tempo para uma reforma preventiva, evitando medidas mais duras

Postado em 9 de fevereiro de 2018 por Kamilla Lemes
Secretário da Previdência explica as necessidades de se aprovar uma reforma
Marcelo Caetano ressaltou que está otimista com as mudanças e que o projeto manterá as contas equilibradas. Disse ainda que há tempo para uma reforma preventiva

Em debate promovido ontem (08), o secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, disse estar otimista de que a reforma da Previdência será aprovada. Segundo ele, os próximos dias “serão de muita conversa com o Congresso e de muita explicação a respeito da reforma para obtenção dos votos necessários para a aprovação”.

Durante o debate, o secretário também falou sobre a necessidade de se aprovar a reforma da Previdência. “Necessitamos sim, fazer a reforma da Previdência para ter as contas equilibradas”, ressaltou. A reforma, como está neste momento para ser votada pelo Congresso, disse o secretário, não é definitiva. “Pelas nossas contas, ela é para dois mandatos, uns dez anos de sustentação. Não é uma reforma definitiva, mas é um passo muito importante”, falou.

O secretário voltou a defender que ainda há tempo para uma reforma preventiva, evitando medidas mais duras. “Essa é uma reforma preventiva. Desde criança, ouço que prevenir é melhor do que remediar. Se a gente não fizer nada, vejam a Grécia, vejam Portugal. Estamos fazendo a reforma justamente para impedir que isso ocorra. Ainda temos tempo para isso, mas não temos muito tempo”, destacou.

Para Marcelo Caetano, o simples adiamento de problemas sempre exige remédio mais amargo depois. “Se você está com problema de diabetes e não faz [tratamento] agora e espera a diabetes, pode-se chegar ao nível de amputar a perna. Não fazer agora e empurrar a reforma para a frente significa que a reforma atual fique totalmente insuficiente. E aí terá que fazer uma reforma ainda mais forte e intensa para compensar o que deixou de ser feita no passado”, disse. 

Informações Agência Brasil. (Foto: Reprodução)

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