Vereador de Edealina é preso suspeito de mandar matar radialista
Polícia Civil informou a motivação do crime estava relacionada com divergências políticas e porque a vítima estava tendo um relacionamento com a ex-esposa do político
A Polícia Civil (PC) apresentou a conclusão do caso do
assassinato do radialista Jefferson Pureza, de 39 anos, na manhã desta
sexta-feira (9). O vereador José Eduardo Alves da Silva, de 39, foi preso sendo
o suspeito de ter planejado o crime contra o profissional de comunicação em
Edealina, interior de Goiás. Segundo as investigações, o motivo do delito se
deu por desavenças políticas e porque a vítima estava tendo um relacionamento
com a ex-esposa do político.
De acordo com o delgado Quéops Barreto, responsável pelo
inquérito policial, o vereador teria usado Marcelo Rodrigues dos Santos, de 39
anos, como intermediário para contratar Leandro Cintra da Silva, de 23, dono de
um lava a jato do município, e um adolescente, de 17, como os executores do
radialista. Ambos receberam R$ 5 mil para realizar o crime.
As investigações revelaram que o político já havia organizado
uma emboscada para matar Pureza no começo de 2017, por questões políticas, contudo,
acabou desistindo do crime. Em janeiro deste ano, o vereador retomou os planos
para o homicídio após o descobrir sobre o caso da vítima com sua ex-esposa.
O delegado informou que Marcelo Rodrigues confirmou ter sido
o intermediário em um encontro entre o vereador os executores. O menor de idade
também admitiu o encontro.
José Eduardo Alves da Silva confessou os dois planos para o
assassinato de Jefferson Pureza, mas informou que teria desistido na duas vezes.
Foto: Divulgação/Polícia Civil