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sábado, 23 de novembro de 2024
Votos

Articulação pela reforma da Previdência é intensificada pela base governista

Votação está prevista para começar na próxima terça-feira (20). Proposta ainda não reúne os 308 votos necessários entre os 513 deputados para ser aprovada em dois turnos de votação

Postado em 14 de fevereiro de 2018 por Victor Pimenta
Articulação pela reforma da Previdência é intensificada pela base governista
Votação está prevista para começar na próxima terça-feira (20). Proposta ainda não reúne os 308 votos necessários entre os 513 deputados para ser aprovada em dois turnos de votação

Com o fim do carnaval, os líderes de partidos da base
governista se preparam para retomar as articulações para a votação da reforma
da Previdência. A poucos dias da data marcada para início das discussões no
plenário da Câmara, o governo ainda busca votos para alcançar o quórum mínimo
para aprovar a emenda constitucional no Congresso.

A votação está prevista para começar na próxima terça-feira
(20), conforme cronograma definido no fim do ano passado pelo presidente da
Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). No entanto, a proposta ainda não reúne os 308
votos necessários entre os 513 deputados para ser aprovada em dois turnos de
votação na Câmara.

Por se tratar de uma emenda constitucional, a maioria
qualificada em dois turnos também é exigida para aprovação no Senado, onde deve
receber voto favorável de pelo menos 49 senadores. O texto que deve ser
discutido em plenário foi apresentado pelo relator, o deputado Arthur Maia
(PPS-BA),  na semana passada. A
expectativa é de que a proposta, mais flexível do que a apresentada
inicialmente, possa atrair mais apoio em torno da reforma. Entre os pontos
alterados está a manutenção da pensão integral a viúvas de policiais civis,
federais e rodoviários federais mortos durante o trabalho.

Votos

O líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB),
afirmou à Agência Brasil que, até o fim de semana será feita uma avaliação com
os presidente Michel Temer, Rodrigo Maia e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE)
para definir estratégias sobre o rito que deve ser seguido na próxima semana.
Na opinião do deputado, a emenda só deve ser colocada em apreciação com a
certeza de que será aprovada.

“A minha avaliação é que a gente tem que colocar em votação
com a garantia de votos. A gente não pode ir pra um risco. Não é nem uma
questão de governo, é uma questão do Estado brasileiro. Você impor uma derrota
a uma matéria como essa não é uma derrota do governo, é uma derrota que acaba
repercutindo mal para o país todo e acaba impondo sanções que talvez sejam
muito graves num momento como esse. É melhor ter a prudência de colocar uma
matéria como essa com a convicção de que nós aprovaremos, como aconteceu com a
trabalhista e outros temas”, ressaltou Ribeiro.

Questionado se o número de votos melhorou depois da
apresentação do novo relatório, o líder sinalizou que não houve mudanças devido
à dispersão causada pelo carnaval. Ele explicou que tanto a contabilidade
quanto a avaliação de novas demandas em torno do texto devem se intensificar a
partir de agora, quando a base for “reaglutinada” depois do feriado prolongado.

 Fonte: Agência Brasil. (Foto: Reprodução/Abr)

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