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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Contribuições Financeiras

ONU pede US$ 800 mi para ajudar refugiados palestinos na Síria, Gaza e Cisjordân

No território sírio, a UNRWA apoia 400 mil refugiados palestinos com assistência financeira e leva educação para 47 mil crianças e jovens

Postado em 15 de fevereiro de 2018 por Sheyla Sousa
ONU pede US$ 800 mi para ajudar refugiados palestinos na Síria
No território sírio

Após cortes de contribuições financeiras pelos Estados Unidos, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) busca mais de 800 milhões de dólares para manter suas operações na Síria, em Gaza e na Cisjordânia. O chefe do organismo internacional, Pierre Krahenbuhl, explicou que a maioria dos palestinos nos territórios ocupados e na Síria “depende da agência para ter ajuda vital, incluindo comida, água, abrigo e assistência médica”.

No território sírio, a UNRWA apoia 400 mil refugiados palestinos com assistência financeira e leva educação para 47 mil crianças e jovens. A agência da ONU precisa de 400 mil dólares para garantir iniciativas de assistência. A verba também será usada em programas para atender a cerca de 50 mil palestinos que viviam na Síria e fugiram para o Líbano e a Jordânia.

A outra metade do apelo financeiro da instituição vai para estratégias de ajuda humanitária no Território Palestino Ocupado. Em Gaza, onde as taxas de desemprego estão entre as maiores do mundo, quase 1 milhão de palestinos dependem da UNRWA para se alimentar. O número é dez vezes maior que o identificado para o ano 2000.

Três anos e meio após as hostilidades de 2014 entre Gaza e Israel, milhares de famílias palestinas continuam deslocadas dentro do enclave. Cerca de 50 mil casas precisam se reformadas e reparadas.

Na Cisjordânia, a situação continua “frágil, com os refugiados palestinos enfrentando dificuldades socioeconômicas devido às políticas de ocupação de Israel”, descreveu Krahenbuhl. Segundo a UNRWA, além da continuada prática de demolição de residências para a construção de assentamentos e das restrições à liberdade de movimento, palestinos enfrentam níveis altos de insegurança alimentar. 

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