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domingo, 1 de setembro de 2024
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Ampliações

Escolas municipais têm segurança reforçada

De acordo com dados da Guarda Civil Metropolitana, em dezembro do ano passado e janeiro de 2018 dez escolas foram arrombadas por assaltantes

Postado em 24 de fevereiro de 2018 por Sheyla Sousa
Escolas municipais têm segurança reforçada
De acordo com dados da Guarda Civil Metropolitana

Gabriel Araújo*

A Guarda Civil Metropolitana deve ampliar as ações de segurança no entorno de escolas municipais em Goiânia. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, o projeto é a primeira forma de prevenção contra ações criminosas e tem o objetivo de evitar os recorrentes furtos e roubos às escolas, além do comércio de entorpecentes aos alunos.

A segurança no entorno das escolas municipais será realizada durante toda a semana, 24 horas por dia. Para o inspetor Jucelino Fernandes, responsável pela segurança na região da Vila Redenção, a segurança da população estudantil é o principal objetivo da guarda civil. “Nossa missão é dar segurança aos alunos e aos funcionários das instituições, nos três turnos e, por isso, procuramos sempre estar em contato para que não haja nenhum ato de vandalismo, furto, ou mesmo tráfico dentro e fora dos prédios”, completou.

De acordo com a diretora da Escola Municipal Jalles Machado de Siqueira, na Vila Redenção, o apoio dos agentes de segurança é fundamental para o clima em que os alunos chegam para estudar. “A Guarda sempre se mostrou prestativa e a presença dela é muito importante para todos nós, alunos, técnicos e professores”, afirmou.

Segundo Joaquim Antônio, aluno do oitavo ano da Educação de Adolescentes, Jovens e Adultos (EAJA), a segurança é fundamental para que os alunos se concentrem nos estudos. “Antes saíamos meio receosos, pois normalmente as aulas acabam depois das 22h; agora sempre vemos uma viatura estacionada próxima do portão e isso é muito bom”, disse.

Casos

No primeiro domingo deste mês, a Escola Municipal Frei Nazareno Confaloni, na Vila União, Região Metropolitana da Capital, foi furtada. Segundo uma servidora que preferiu não se identificar, o prédio teve as portas arrombadas e ficou revirado após as ações dos criminosos. “Pegaram todas as chaves dos professores, abriram os armários e tiraram tudo de dentro. Comeram comida que estava guardada e escreveram nas paredes. Deixaram tudo uma bagunça”, completou a funcionária.

Em dezembro de 2017, outra escola, desta vez o Centro de Educação Infantil Querubins, no Setor Oeste, foi arrombada e furtada. Profissionais da unidade afirmaram que foi a terceira vez no ano que o local foi alvo de criminosos. O prédio fica em frente ao 20º Distrito Policial.

De acordo com a direção da unidade, foram levados livros, impressoras, brinquedos, eletrodomésticos e materiais pedagógicos. Os criminosos picharam as paredes da escola, com a sigla que representam uma torcida organizada e uma organização criminosa.

Balanço

A Guarda Civil Metropolitana, em estudo realizado nos dois últimos meses, afirmou que dez escolas foram arrombadas entre dezembro de 2018 e janeiro deste ano. No mesmo período, três suspeitos foram presos em flagrante. A guarda ainda informou que a falta de segurança dentro das escolas é o principal fator que levam criminosos a agirem. (Gabriel Araújo é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian).