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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Morte do Radialista

Crime foi contratado por R$ 5 mil e arma

A Polícia Civil disse que questões políticas e ciúme motivaram o assassinato. Jefferson Pureza Lopes foi encontrado morto na casa em que morava, com três tiros no rosto

Sheyla Sousapor Sheyla Sousa em 2 de março de 2018
Crime foi contratado por R$ 5 mil e arma
A Polícia Civil disse que questões políticas e ciúme motivaram o assassinato. Jefferson Pureza Lopes foi encontrado morto na casa em que morava

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Dois adolescentes foram apreendidos ontem (1º) suspeitos de matar do radialista Jefferson Pureza Lopes, em 17 de janeiro, em Edealina, no sul de Goiás. Eles teriam sido contratados pelo vereador José Eduardo Alves da Silva (PR), preso desde fevereiro por suspeita de ser o mandante do crime. 

A Polícia Civil disse que questões políticas e ciúme motivaram o assassinato. Jefferson Pureza Lopes foi encontrado morto na casa em que morava, com três tiros no rosto. O radialista era conhecido por conduzir programa de rádio polêmico na cidade.

A corporação informou que a dupla foi transferida ainda ontem para a cidade de Edeia, a 32 km de Edealina. Ainda de acordo com a Polícia Civil, um dos jovens é o responsável pelos tiros e recebeu, pelo crime, R$ 5 mil e a arma usada no assassinato. O outro teria pilotado a moto usada na ação. Ambos têm 17 anos e foram encontrados em Aragoiânia.

Após a morte de Lopes, a Polícia Civil montou uma força-tarefa para investigar o crime. De acordo com a investigação, o caseiro Marcelo Rodrigues Santos, de 39 anos, era amigo do vereador e intermediou o contato entre os executores e o mandante. Ele foi preso anteriormente, na fazenda em que trabalha, em Edealina.

No dia 9 de fevereiro, o vereador José Eduardo Alves da Silva (PR) foi preso. “O motivo foi um misto de questões políticas com passional. Ele vinha carregando a vontade de eliminar a vítima e o estopim foi quando descobriu que a ex-mulher tinha se relacionado com o radialista”, disse o delegado na ocasião.

Ao delegado, o vereador alegou que já havia planejado matar o radialista em duas ocasiões, sendo a primeira em janeiro de 2017, quando foi descoberto e desistiu de ordenar o crime. A segunda vez que o político diz que pensou em matá-lo foi em dezembro do ano passado, após descobrir que a mulher, de quem tinha se separado em novembro, havia se relacionado com o rival.

Apesar de confessar as tentativas, ele negou ter concluído o plano. O delegado responsável pelo caso, Quéops Barreto, só voltará a se pronunciar após a finalização do inquérito. 

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