Comurg alerta para o cuidado com os córregos de Goiânia
De acordo com pesquisa divulgada pela UFG, a Capital corre o risco de sofrer com a escassez de água. Uma das medidas da Comurg é a implantação de projetos paisagÃsticos que não requer irrigação
O resÃduo proveniente de descarte inadequado dos moradores é
levado pelas águas e provoca grande prejuÃzo a toda população, nos 29 leitos
fluviais que cortam o perÃmetro urbano de Goiânia. Um dos maiores problemas é a poluição
da água, outro é a sujeira que dificulta a passagem da água, ocasionando
enchentes e alagamentos.
Uma pesquisa divulgada pela Universidade Federal de Goiás (UFG)
mostra que a Capital corre o risco de sofrer com a escassez de água. Segundo o
estudo, os cursos d´água superficiais e o lençol freático vêm sendo desgastados
a tal ponto que a tão falada crise hÃdrica está prestes a se tornar calamidade,
sobretudo em perÃodos de seca.
Diante do cenário, o Poder Executivo municipal tem tomado
algumas medidas para preservar os recursos hÃdricos. Uma delas é manter uma
equipe que executa diariamente a limpeza dos córregos que cortam as vias
municipais. Mais de 450 mil m2 são roçados mensalmente e dezenas de toneladas
de entulhos recolhidos.
Outra medida adotada pela Prefeitura, por meio da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) é
a implantação de projetos paisagÃsticos que não requer irrigação em sua
manutenção. O uso de pedras e madeiras, aliados as espécies de plantas perenes,
tem substituÃdos projetos que precisam de água para mantê-los bonitos.
Foto: João Araújo