O pedido de habeas corpus do bispo Dom José Ronaldo foi
negado na tarde de segunda-feira (26) pelo desembargador do Superior Tribunal
de Justiça (STJ) Felix Fischer. A decisão é provisória. O presbitério é acusado
de ser o líder de um sistema que desviou dízimos e doações à Diocese de
Formosa, totalizando mais de R$ 2 milhões.

Também foi solicitada a liberdade para o juiz eclesiástico
Tiago Wenceslau ao STJ, mas o advogado dele ainda não foi informado da decisão
a respeito do próprio cliente. Wenceslau, o bispo, dois empresários e mais
quatro padres estão presos desde o dia 19 de março, em uma ala isolada do
presídio de Formosa. O Ministério Público de Goiás (MP-GO) investigou o esquema
e apontou a compra de carros, uma fazenda e uma casa lotérica pelo grupo com o
uso de valores desviados.

As defesas dos outros acusados entraram com pedido habeas
corpus na segunda-feira e as análises das solicitações de liberdade ainda não
aconteceram. Os advogados alegam que as prisões preventivas são desnecessárias
e ilegais.

 Com informações do G1. (Foto: Reprodução/Internet)