Gabriel Araújo*

Este ano já foram confirmados 32 casos de H1N1 em Goiás. As informações são da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e contabiliza um número 10 vezes maior que os casos registrados em todo o ano de 2017. Somente o Hospital Vila São Cottolengo, em Trindade, confirmou sete casos da doença, oito mortes ainda estão sobre investigação.

Para a gerente substituta da Gerência de Imunização do Estado, Joice Dorneles, não existe motivos para preocupação da população já que o surto está confinado em um único local. “O surto, é localizado na Vila São Cottolengo, não há motivos pra pânico, mas temos que ficar sempre em alerta”, afirmou.

O Hospital Vila São Cottolengo, em Trindade, Região Metropolitana de Goiânia, registrou duas mortes causadas pelo vírus. A instituição de saúde contabilizou 58 pacientes que apresentaram quadros de febre, mal-estar e problemas respiratórios em um período de 20 dias. A SES confirmou sete portadores do vírus H1N1 e investiga oito mortes que ocorreram no local.

Como medida emergencial, a SES começou, na última quarta-feira (21) a distribuir a segunda dose de vacinas para os pacientes e funcionários da unidade de saúde. Ao todo, 1.042 pessoas devem ser imunizadas com vacinas do lote de 2017.

De acordo com Joice, as vacinas fazem parte de uma reserva técnica da secretaria, e foram produzidas a partir de setembro de 2017. “Esta vacina é do ano passado. O vírus que está circulando dentro da instituição está contemplado nessa vacina. Ou seja, está sendo dada uma dose de reforço para aumentar a imunidade desses pacientes e funcionários”, afirmou.

A decisão para a revacinação dos pacientes e funcionários foi tomada em um consenso entre a SES e o Ministério da Saúde, que recomendou a ação “como medida de caráter excepcional e exclusiva a pacientes e funcionários da instituição filantrópica Vila São Cottolengo”, completou.

Programação

A Campanha de Vacinação contra a Influenza, que ocorrem em nível nacional de 16 de abril a 25 de maio. Este ano as vacinas devem combater três mutações do vírus, o H1N1 e H3N2 (ambas do vírus influenza A) e um similar ao vírus influenza B.  (Gabriel Araújo é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian).