Guilherme Araujo*

O Spotify, segundo maior serviço de streaming do planeta – o maior no campo da música – fez seu debut nesta terça-feira (3) na bolsa de valores de Nova Iorque. As ações da empresa, fundada em 2008 em um escritório simples em Estocolmo, na Suécia, tiveram em seu primeiro dia alta de 26%.

Responsável por promover uma verdadeira revolução nos meios de divulgação e produção da indústria fonográfica, o streaming que surgiu de uma tentativa de copiar a experiência da pirataria na era da internet, embora de forma legal, reforça sua importância em tempos em que o faturamento com o setor de música, visto como um fracasso, tendo sido, em 2017, o maior em 10 anos.

Com cerca de 157 milhões de usuários – destes, 71 milhões pagantes – a estimativa é de que sua capitalização de mercado ultrapasse os US$ 20 bilhões.

Considerado um lançamento distinto aos que normalmente o mercado está habituado, em especial por deixar de lado o circo convencional de ofertas públicas iniciais e a divulgação massiva de suas ações, especialistas disseram ao jornal americano The New York Times que ainda é cedo para prever como um sucesso o futuro do serviço no mercado econômico.

*Guilherme Araujo é integrante do programa de estágio do jornal OHoje.com, sob supervisão de Naiara Gonçalves (Foto: Reprodução)