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quinta-feira, 29 de agosto de 2024
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Investigação

MPF de São Paulo pede para investigar Alckmin na Lava Jato

Alckmin renunciou ao cargo de governador de São Paulo no último dia 6 de abril. Ele pretende disputar a indicação de seu partido para concorrer à presidência da República

Postado em 11 de abril de 2018 por Mariana Oliveira
MPF de São Paulo pede para investigar Alckmin na Lava Jato
Alckmin renunciou ao cargo de governador de São Paulo no último dia 6 de abril. Ele pretende disputar a indicação de seu partido para concorrer à presidência da República

A força-tarefa da Operação Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo requereu à Procuradoria-Geral da República o inquérito que investiga o ex-governador paulista Geraldo Alckmin. Em ofício encaminhado ontem (9), o MPF pede a transferência da apuração para São Paulo “com urgência, tendo em vista o andamento avançado de outras apurações correlatas sob nossa responsabilidade”.

Alckmin renunciou ao cargo de governador de São Paulo no último dia 6 de abril. Ele pretende disputar a indicação de seu partido para concorrer à presidência da República. Ao renunciar, Alckmin perdeu o foro por prerrogativa de função, e pode agora ser investigado pela força-tarefa da Lava Jato em São Paulo.

A investigação contra o ex-governador de São Paulo foi aberta a partir da petição 6.639 do Supremo Tribunal Federal (STF) encaminhada pelo ministro Edson Fachin à Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Segundo o MPF, depoimentos de colaboradores da Operação Lava Jato – Benedicto Barbosa da Silva Junior (responsável pelo setor de pagamento de propinas da construtora Odebrecht), Carlos Armando Guedes Paschoal (ex-diretor da Odebrecht em São Paulo) e Arnaldo Cumplido de Souza e Silva (responsável da Odebrecht pelo contrato de construção da Linha 6 do Metrô de São Paulo) – indicaram o repasse irregular de recursos para Alckmin a título de contribuição eleitoral. As doações ilegais teriam contado com a participação do cunhado do ex-governador, Adhemar César Ribeiro.

Procurada, a assessoria do ex-governador não foi localizada. 

(Agência Brasil)

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